Para o ex-governador Júlio Campos (UB), a composição entre o senador Wellington Fagundes (PL) e o empresário Diógenes Jacobsen (PSB) é "esdrúxula". Nesta segunda-feira (15), o ex-governador, que disputa vaga na Assembleia Legislativa, avaliou que vai ser difícil explicar a aliança para o eleitorado. Isso porque, enquanto em Mato Grosso o PSB se aproxima do partido de Jair Bolsonaro (PL), nacionalmente, a sigla faz parte da frente de partidos de esquerda.
"Realmente é um pouco estranho, um pouco esdruxúla, fora do contexto. Não tem como explicar nem para o eleitorado esse imbróglio que está aqui em Mato Grosso, mas também é o caso de aguardar o julgamento popular", comentou o Júlio Campos.
Depois dias de incerteza entre o emprsário Diógenes Jacobsen e a ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PL), o psbista foi oficializado como segundo suplente na chapa de Wellington Fagundes que busca a reeleição com apoio do presidente Jair Bolsonaro.
A composição se concretizou depois que a médica Natasha Slhessarenko recuou de uma candidatura isolada ao Senado. A retirada do nome atendeu a pedido do ex-governador de São Paulo e candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB). O objetivo é que com Natasha fora do pleito, o projeto nacional do PSB fosse fortalecido por meio de uma aproximação com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).
A conjuntura que se desenhou, contudo, foi o oposto e o PSB passou a compor com o PL e o União Brasil, alinhados à direita bolsonarista.
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Cecilia Borges Loureiro EsseRe 15/08/2022
Esse Julio é mesmo de outro mundo! Depois de fazer os funcionários públicos passarem necessidade por seis meses, na época em que foi governador, agora parece achar que o povo tem memória curta! Meu Deus!
1 comentários