O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB) cobrou na manhã desta sexta-feira (15) uma solução do governo estadual, da União e da bancada federal sobre as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Capital e em Várzea Grande, que estão paralisadas desde 2014. O gestor ainda classificou que a obra deixou um “ar de terra abandonada”.
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O emedebista que é pai do deputado federal e candidato a prefeito de Várzea Grande Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, defendeu a união entre os dois municípios para a conclusão do modal. Pinheiro ainda classificou o VLT como um ‘abacaxi’ que precisa ser descascado.
“Vai ter o VLT? Então vamos descascar esse abacaxi que se transformou e vamos ao que interessa. Não tem como pensar em transporte coletivo sem unir as duas cidades. Os prefeitos têm que se unir e falar a mesma língua. É exigir do governo do Estado, da União e da bancada federal e Emanuelzinho é muito bem relacionado em Brasília”, disse em entrevista ao portal VG Notícias.
Para Pinheiro, caso não seja possível a retomada do VLT nas duas cidades, é preciso uma estratégia para aproveitar o que já foi feito da obra onde já se investigou mais de R$ 1 bilhão.
“Não vamos ter o VLT? Então que se defina o que vai ser feito e que se compense as duas cidades pelos prejuízos causados, se for cobrar dos ex-gestores, da União, do Estado não importa. Os municípios estão penalizados com esse ar de "terra abandonada", "terra arrasada" e que rasgaram as principais vias da nossa cidade e não avançaram para fazer a entrega da obra”, ressalta.
Mendes garante solução
Conforme noticiado pelo Hipernotícias, o governador Mauro Mendes (DEM) garantiu que dará uma solução para as obras do VLT até o final da gestão em 2022, no entanto acredita que a população prefira que ele prirorize a construção de hospitais regionais.
“O que é mais importante para o povo de Cuiabá, o VLT ou o Hospital Central e o Júlio Muller? Tenho certeza que se bater uma pesquisa, a saúde estará em primeiro lugar. As pessoas querem hospitais regionais, a saúde pública funcionando, ou o VLT?”, questionou à imprensa.
Mendes relembrou que prometeu uma solução para as obras do VLT, que estão paradas desde 2014, ainda no primeiro ano gestão. "Falei isso, não tem problema, só que não falei que iria retornar a obra do Hospital Central e estou retomando".
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Sobre o modal
Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado fosse o Bus Rapid Transit (BRT), com o custo de R$ 400 milhões à época. Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.
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