A vereadora por Cuiabá, Dra. Mara (Podemos), afirmou ser contrária o pedido de cassação protocolocado na Câmara contra a vice-presidente da Casa, Maysa Leão (Republicanos). Dra. Mara disse que não apoiará denúncias que não passaram pelo Judiciário. No caso de Maysa, Katiuscia Micheli Vaz, balconista do Ministério Público, apontou que a vice-presidente expôs adolescente de 16 anos em audiência pública de forma vexatória. A vereadora classificou a denúncia contra Maysa como "absurda".
"De pronto, me manifesto contrária qualquer situação que venha fazer cassação com vereadores que não passaram por uma via judicial", falou Dr. Mara à TV Vila Real nesta quarta-feira (1º).
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A denúncia foi encaminhada à Procuradoria do Legislativo. Após a análise da documentação, um parecer foi encaminhado à presidente da Paula Calil (PL) que convocou a Mesa Diretora para discutir se a denúncia seria ou não arquivada. Segundo Mara, Paula segue o regimento da Casa.
"No caso da Maysa Leão, a gente não pode arquivar de pronto. Não sei se a presidência vai arquivar esse pedido que ao meu ver eu acho um absurdo. Mas eu penso que vai passar pelo plenário e tenho certeza que por mais que existem fatos não vai chegar tanto a uma cassação", opinou a vereadora.
A balconista do MP protocolou a documento após o MP arquivar notícia-crime contra Maysa pelo mesmo objeto de investigação, a exposição da adolescente que sofreu abuso sexual na infância e compartilhou a experiência traumática na audiência pública liderada por Maysa. O órgão do Judiciário entendeu que a vice-presidente não estimulou as declarações, sendo uma manifestação voluntária e espontância da menor.
Para Dra. Mara, não há "politicagem" neste caso, mas caso a servidora do MP estiver sendo instruída por terceiros que queiram prejudicar Maysa, a ligação será encoberta ao longo do procedimento na Câmara.
"Se for, vai ser descoberto. Mas temos que ver da onde partiu. Essa pessoa precisa estar segura que vai passar por todos esses questionamentos e a Casa vai querer saber quais são os fundamentos. A gente sabe que não é anônimo. Ouvi falar que tem até um pendrive. Vamos saber quem é a pessoa", pontuou Mara.
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