A maioria da bancada de Mato Grosso votou contra a manutenção da prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido/RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, cometido há seis anos. Os bolsonaristas se somaram aos 129 votos contrários que foram vencidos no plenário por 277 votos favoráveis à manutenção da prisão, nesta quarta-feira (10). Para que a prisão preventiva fosse mantida, eram necessários 257 votos - ou seja, houve 20 a mais do que a exigência do rito.
Abilio Brunini, Amália Barrros, Coronel Fernanda e José Medeiros, correligionários no PL, além do Coronel Assis (União Brasil) ignoraram a recomendação apontada no parecer de Darci de Matos (PSD-SC), relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Darci acompanhou o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que Chiquinho Brazão dificultava as investigações, obstruindo a Justiça.
Do outro lado da bancada mato-grossense ficaram Gisela Simona (União Brasil), Juarez Costa e Emanuelzinho - ambos do MDB.
REGRA NA CONSTITUIÇÃO
A Constituição determina que as prisões preventivas de parlamentares devem ser analisadas pelo Plenário da Casa a que o congressista pertence.
A decisão do Plenário da Câmara dos Deputados desta quarta foi transformada em resolução promulgada na mesma sessão (Resolução 9/24).
VEJA COMO VOTOU A BANCADA DE MT
Abilio Brunini (PL) - Não
José Medeiros (PL) - Não
Amália Barros (PL) - Não
Coronel Fernanda (PL) - Não
Coronel Assis (União) - Não
Gisela Simona (União) - Sim
Juarez Costa (MDB) - Sim
Emanuelzinho (MDB) - Sim
* Com informações da Agência Câmara de Notícias
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