O deputado estadual João Batista (Pros) cogitou a possibilidade de o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ser convidado pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre a denúncia de que o governador Mauro Mendes (DEM) estaria utilizando a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção em Mato Grosso (Deccor) para prejudicá-lo politicamente.
A hipótese surgiu um dia depois da comissão ter convidado três delegados da Polícia Civil a prestarem esclarecimentos, no dia 14 de setembro, sobre a queixa do prefeito. Foram chamados os delegados Flávio Stringueta, Anderson Clayton da Cruz e Veiga e Lindomar Aparecido Tófoli.
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Entretanto, João Batista condicionou a ida do prefeito à Assembleia aos depoimentos dos delegados. O parlamentar explicou que as oitivas dos policiais serão analisadas e que caso a comissão ache necessário Emanuel deverá ser convidado.
“(o convite ao prefeito Emanuel Pinheiro) Vai depender muito do que for falado por esses três delegados no dia 14 de setembro aqui na Assembleia Legislativa”, disse o deputado na manhã desta quarta-feira (18) aos jornalistas.
João Batista ainda levantou a possibilidade de a diretoria da Polícia Civil também ser ouvida pela comissão. Porém, o parlamentar afirma que as oitivas dos delegados são prioridades.
“Em um primeiro momento, o pedido foi para que a gente (a Comissão) ouvisse apenas os três delegados. Então, nosso objetivo é ouvi-los. Se for necessário, a comissão poderá fazer a convocação de outras pessoas”, detalhou.
Delegados serão ouvidos na Corregedoria
Além de falar sobre a denúncia na Assembleia Legislativa, os delegados também serão ouvidos na Corregedoria da Polícia Civil.
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Flávio Stringueta deverá comparecer à Corregedoria no dia 24 de agosto, dois dias antes de Tófoli. Já Anderson Veiga deverá comparecer à unidade policial no dia 27.
Os três delegados notificados pela Corregedoria já foram afastados de suas funções. Stringueta era titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), mas foi exonerado da função após fazer críticas ao Ministério Público em um artigo de opinião.
Já Tófoli e Veiga foram afastados em 2019 da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), após uma denúncia de Emanuel que trazia elementos de que a unidade policial, que fica anexo à Deccor, também estaria sendo usada para uso político.
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Uis 18/08/2021
Este deputado foi a pior decepção na classe dos agentes prisional aproveita bem este resto de mandato
1 comentários