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Política Segunda-feira, 04 de Julho de 2022, 11:54 - A | A

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Segunda-feira, 04 de Julho de 2022, 11h:54 - A | A

CASO PACCOLA

Comissão de Ética da Câmara vai solicitar compartilhamento de provas levantadas pela Polícia Civil

Declaração foi dada pelo presidente da Casa, Juca do Guaraná, e do presidente do colegiado, Lilo Pinheiro, no final da manhã desta segunda

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, presidida pelo vereador Lilo Pinheiro (PDT), vai pedir compartilhamento de provas do caso que envolve o vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), responsável pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, junto à Polícia Civil. A informação foi repassada à impressa nesta segunda-feira-feira (4), após reunião do Colégio de Líderes.

O presidente da Casa, Juca do Guaraná (MDB), informou, no entanto, que ainda é muito cedo para falar em cassação do mandato do vereador. Vale destacar que Edna Sampaio (PT) deve protocolar pedido de cassação imediata de Paccola ainda nesta segunda.

“Primeiro, nós lamentamos o que aconteceu. Muito triste essa situação envolvendo o vereador desta Casa. Todas as decisões desta Casa são feitas no colegiado. Ouvimos o Paccola. Tem várias versões. Não queremos ser precipitado em nada. A informação é que tem quatro delegados da polícia da Polícia Civil acompanhando o caso. Nós acreditamos na polícia, tem imagens de câmeras. Já falei com a Comissão de Ética. Vai acompanhar o andamento”, destacou Juca.

Segundo Lilo Pinheiro, a Comissão de Ética vai conduzir as investigações de forma independente, mas com máxima isenção. “Procurando a elucidação dos fatos. E a comissão vai requisitar as imagens. Vai pedir compartilhamento de provas. A gente quer ter a verdade real (sic), para se posicionar em cima do que realmente acontecer", declarou o parlamentar.

Lilo ainda foi questionado sobre se seria mais prudente afastar o vereador, diante da repercussão do caso. Contudo, ele resumiu que seria uma decisão do próprio Paccola.

“Essa é uma decisão que cabe ao vereador Paccola. Tudo será analisado. Na minha opinião, eu entenderia como ato coerente. Um afastamento não poderia ser visto como ato de covardia, mas sim de alguém que quer esclarecimentos dos fatos”, finalizou.

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