Após a emissão de várias notas de repúdio contra a aliança firmada entre o deputado federal Neri Geller (PP) e a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), o deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou, na Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso, notícia-crime contra 14 sindicatos rurais e duas cooperativas agropecuárias do Estado. Geller é pré-candidato ao Senado nas eleições deste ano.
No documento, que pode ser acessado aqui, Barranco solicita a responsabilização criminal em caráter de urgência e alega que as entidades estão divulgando fake news pelas redes sociais, ao afirmarem que estão do lado do Movimento do Trabalhadores Sem Terra (MST), considerando-os uma organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas.
As notas de repúdio a Neri foram emitidas pelas cooperativas Agropecuária Primavera Coap e Agropecuária Terra Viva Cooavil e os sindicatos rurais de Sinop, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste, Diamantino, Matupá, Poconé, Sorriso, Novo Mutum, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã, Vera, Tangará da Serra, Brasnorte e Lucas do Rio Verde. Esta semana, o deputado já havia protocolado notícia-crime contra as mesmas entidades, alegando que estariam atacando a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).
Valdir Barranco divulgou um vídeo em suas redes sociais do momento em que vai até a Procuradoria Geral para protocolar a denúncia. “Nós não coadunamos e não vamos permitir que a prática de fake News possa tumultuar as eleições deste ano de 2022. Portanto, todas as responsabilidades serão cobradas, inclusive as criminais. Os advogados do presidente Lula e os advogados do Partido dos Trabalhadores Nacional também já estão tomando providências contra essas organizações”, relata o deputado.
A consolidação de apoio à campanha de Neri ocorreu após uma reunião realizada no início do mês em Brasília, com a participação de Geller, Lula, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB) e o senador Carlos Fávaro (PSD).
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