Autoridades e anônimos dão adeus emocionado e com homenagens à ex-primeira-dama Isabel Campos

Isabel estava internada havia dias no Hospital Santa Rosa, tratando-se de um câncer, e fsleceu na tarde de sábado (1º)

RONALDO PACHECO

A ex-primeira-dama Isabel Coelho Pinto de Campos, carinhosamente chamada de ‘Loló’ por familiares e amigos, esposa do deputado federal e ex-governador Júlio Campos (DEM), foi sepultada no final da manhã deste domingo (2), no cemitério São Francisco de Assis, área central de Várzea Grande. Milhares de pessoas se despediram dela na Capela dos Lírios, nos Jardins, e, depois, durante a Missa de Corpo Presente, celebrada pelo vigário Marcos Almeida, na Igreja Nossa Senhora do Carmo.

“Grande companheira durante 37 anos de casamento e mãe exemplar, ela deu aos filhos Laura, Consuelo, Júlio Neto e Silva Renata algo que não se compra: firmeza de caráter”, recordou Júlio, segurando o soluço, no púlpito da Igreja Nossa Senhora do Carmo. “E, agora, ela vinha fazendo o mesmo com os netos Dudu, Felipão e Júlio Bisneto, na medida do possível, já sofrendo com o tratamento”, destacou.

Júlio Campos lembrou que Isabel foi a primeira a defender um campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para Várzea Grande, luta prestes a ser concretizada. “Justo ela, fundadora da UFMT em Cuiabá e primeira secretária do Conselho Universitário daquela instituição, iniciou essa batalha”, ponderou, já a caminho do cemitério, para a reportagem do Hipernotícias.

Por isso, apesar de ter sido primeira-dama de Mato Grosso e de Várzea Grande, secretária de Estado, empresária, presidenta da Prosol e da Fundação Júlio Campos, entre outros cargos, o único pronome de tratamento do qual ela fazia questão de ser lembrada era um só: professora.

Judite Rosa

Isabel Campos estava internada havia dias no Hospital Santa Rosa, tratando-se de um câncer, e fsleceu na tarde de sábado (1º)

Presente ao velório e à Missa, o governador Silval Barbosa (PMDB) destacou a importância de Isabel Campos para o atendimento social e confessou-se admirado pela quantidade de pessoas humildes que saíram do bairro Osmar Cabral (Grande Coxipó), para se despedir da ex-primeira-dama. Isabel fundou o Osmar Cabral destinado a famílias de baixa renda, para evitar invasões em Cuiabá. “Isso apenas prova uma estreita ligação com os mais necessitados”, atesta Silval.

O senador e ex-governador Jayme Campos (DEM), cunhado de Isabel, lembrou de sua importância para a área social. “Até o seu surgimento, a assistência social do poder público era feita pela Secretaria de Educação”, lembrou Jayme, em entrevista para o Hipernotícias.

O senador Pedro Taques (PDT), oriundo de Rosário Oeste, recordou que seus pais eram amigos do comerciante Zé Pinto, pai de Isabel, conhecendo-a desde a infância. “Foi uma perda irreparável, sem dúvida”, observou Taques.

BANDEIRA A MEIO MASTRO

“Eu aprendi com ela a importância de respeitar e tentar ajudar aos mais necessitados”, disse o prefeito Antônio Gonçalo Pedroso Maninho de Barros (PSD). Filho do ex-prefeito Gonçalo Pedroso Branco de Barros, primo e padrinho político de Júlio Campos, Maninho de Barros decretou luto oficial por três dias, em Várzea Grande, quando as bandeiras serão hasteadas a meio mastro, no município.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.