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Política Segunda-feira, 02 de Setembro de 2013, 19:24 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Setembro de 2013, 19h:24 - A | A

PRESSÃO

Atender educação requer R$ 150 milhões; nova reunião 3ª feira

Após avalizada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), a proposta deve ser encaminhada e votada pela Assembleia Legislativa

ELIANA BESS







A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Estadual Alexandre César (PT), pretende apresentar uma nova proposta para os servidores da educação ainda esta semana. Uma reunião com este objetivo acontecerá nessa terça-feira 9 horas, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), com participação de uma equipe do sindicato da categoria (Sintep).

Enquanto o governo não apresentar uma proposta concreta, a categoria continua forte com as mobilizações e a greve.
Após avalizada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), a proposta deve ser encaminhada e votada pela Assembleia Legislativa. Reunião dessa segunda-feira avançou pouco.

No governo, a voz corrente é que "não dispõe de recursos para avançar nas negociações, mas quer reconstruir uma proposta", motivo da reunião com a comissão de deputados.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Secretário Pedro Nadaf reforça que governo não tem recursos, mas que reajuste impacta custo da folha de pessoal

“O Sintep reivindica o que prevê a legislação mais 10%, a cada 1% são 15 milhões de custo na folha. Se o governo for acatar serão R$ 150 milhões na folha. É inviável. Por isso o governo determinou uma equipe da Seduc discutir com a categoria para chegar a um acordo plausível”, explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.

Alexandre César explicou que o governo não tem saldo, que o processo está em negociação e que a reunião foi positiva porque demonstra que está aberto para discussão.

“O que está em questão é um poder maior de compra no salário do servidor da educação, mas o importante é que aja percentuais contínuos do ganho. Há uma predisposição do governo para recomposição contínua”, justifica o deputado.

Enquanto isso a greve continua. O presidente do Sintep Henrique Lopes do Nascimento analisou que a reunião foi uma oportunidade de apresentar os números para o governo e que eles não batem com os números do governo. A categoria está firme no percentual de 10,4% acima da inflação, ou o ganho real desejado.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, cita que a categoria aguarda auxílio dos deputados para fechar negociação

“Ainda não temos elementos que avancem para a negociação. Esperamos que os deputados consigam isso. A categoria aguarda uma proposta concreta sobre os itens da pauta de reivindicação”, cobra o presidente do Sintep.

O secretário de Educação Ságuas Moraes, nos últimos quatro anos os servidores tiveram um ganho real de 25% e estão com o quarto melhor piso do país. “Faltam 80 escolas para serem reformadas, 40 delas serão atendidas ainda este ano e pretendemos as outras 40 para 2014. Temos 120 escolas climatizadas e outras 300 em processo para serem climatizadas”.

Questionado sobre o desgaste de uma greve, Ságuas afirmou que traz um desgaste para todo mundo, mas que é preciso enfrentar.

“Ajuda a avançar em muitos pontos que sem a greve não avançaria. Acreditamos vamos avançar, o governo está aberto para isso. O Sindicato tem um papel o governo tem outro, mas é preciso chegar a uma satisfação para a educação no Estado. Nada está fechado, vamos elaborar uma proposta amanhã (3) para apresentar ao governador”.

REIVINDICAÇÃO DO SINTEP

As propostas do Sintep incluem:

1 - que o governo sinalize dobrar o poder de compra do salário dos servidores da educação;
2 - nova data de posse dos concursados;
3 - data para um novo concurso, pois os nomeados não suprem a necessidade;
4 - percentual mínimo para as horas-atividades
5 - calendário de melhorias da infraestrutura das escolas públicas

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