A Assembleia Legislativa vai votar na próxima terça-feira (22) mensagem do governo do Estado que respalda e oficializa o acordo que colocou fim há quase 70 dias de greve dos professores da rede estadual de ensino.
A matéria considera, principalmente, o reforço financeiro que garantirá maior poder de compra aos educadores, de forma gradativa, num período de 10 anos.
O principal entrave era que o Sindicato dos Trabalhadores deste setor (Sintep-MT), exigia que essa proposta de ganho real começasse a vigorar já a partir de 2013 e o Executivo pretendia apenas pagar a partir de maio de 2014.
Pelo consenso, a data definitiva para o início do pagamento desse incremento foi para 1º de março do ano que vem, perfazendo assim, 5% + inflação em 2014; 6%+ inflação em 2015; e de 2016 a 2023, 7% mais inflação anual.
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Conforme o líder do governo na Assembleia , Jota Barreto (PR), o texto oficial, que foi entregue nessa sexta-feira (18) no parlamento, deve ser votada em regime de urgência, urgentíssima, passando assim pela primeira votação na sessão ordinária de terça-feira à tarde e em segunda e definitiva apreciação na manhã de quarta-feira (23).
O Sintep promete acompanhar, in loco, as votações direto das galerias do plenário das deliberações da Casa de Leis.
“Saímos todos vencedores com esse acordo, principalmente a população e o governador Silval Barbosa está entrando para a história como o único governador do Brasil que está assegurando ganho real aos trabalhadores da educação”, destacou Barreto, que também representou na negociação, juntamente com o deputado a Alexandre César (PT), a Assembleia Legislativa.
DEMORA
Depois de deflagrada a maior greve do ensino público no âmbito do Estado de Mato Grosso, tanto em tempo, quanto em percentual de adesão ( cerca de 90%), o governador Silval Barbosa (PMDB) somente apresentou sua primeira proposta ao Sintep, 38 dias de paralização.
Os educadores queriam garantir o poder de compra em sete anos, mas o Executivo propôs que fosse em 10 anos, o que foi parcialmente acatado pela categoria que exigiu, porém, foi que a proposta foi executada já a partir do ano corrente.
Nos 67 dias de greve, quase meio milhão de alunos da rede estadual ficou sem aula, o que comprometeu os calendários oficiais do ensino não só de 2013, como também o do ano que vem.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) admite a possibilidade de repor aulas aos sábados, além de reduzir o período de férias do fim de ano e também antecipar o início ano letivo de 2014, que por sí só será atípico, devido á Copa do Mundo de futebol que ocorrerá no Brasil, tendo Cuiabá como uma das sub-sedes.
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Carlos Nunes 18/10/2013
É bom os professores ficarem com "a barba de molho"; ano que vem é ano da Copa - até julho/2014 toda a arrecadação vai para terminar as obras da Copa. Outro dia, o Luciano do Valle disse, no intervalo de uma partida, que a FIFA determinou (é sempre assim, a FIFA manda, ordena) que se compre para cada Estádio um gerador e distribuidor de energia, de última geração, daqueles milionários, porque os mesmos não poderão ficar 1 SEGUNDO sem energia. E ano que vem é ano da eleição; então vai ser uma briga de foice, todo mundo quer continuar no poder; pode ser que até outubro cumpram o acordo a risca; mas depois da eleição é outra história. É como o Datena diz: pobre só é importante na hora do voto; depois...Abre o olho, companheiro!
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