A possível ampliação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), com a criação de seis novas vagas parlamentares, já impõe desafios estruturais. Atualmente com 24 deputados, a Casa poderá passar a contar com 30 parlamentares a partir de 2027, conforme prevê o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados que amplia as bancadas estaduais e federais com base nos dados do Censo.
"Hoje, não temos espaço", admitiu o presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), em entrevista nesta quarta-feira (7). Ele explicou que uma nova ala está sendo concluída para abrigar os gabinetes adicionais. A obra, iniciada na gestão do ex-presidente Eduardo Botelho, deve contemplar não só os seis novos gabinetes, como também dois espaços extras para suplentes.
Apesar da ampliação, Russi garantiu que o duodécimo da Assembleia — repasse constitucional de recursos — não será alterado. “Vai exigir reorganização e adaptação. Mas vamos nos preparar para isso”, afirmou.
A mudança na ALMT acompanha o crescimento da bancada federal de Mato Grosso, que passará de oito para dez deputados na Câmara Federal. Segundo Russi, o aumento é uma exigência legal e representa uma correção necessária na representatividade do estado. “Quando o número de deputados federais cresce, proporcionalmente aumenta também nas Assembleias. É lei, temos que cumprir”, destacou.
Para o presidente da Casa, a ampliação da bancada federal é justa diante do crescimento populacional e econômico de Mato Grosso. “Não é justo que estados menores tenham mais deputados que Mato Grosso, que tem crescido e é vital para o PIB nacional”, defendeu.
Ao ser questionado sobre o aumento no número total de deputados federais no país, Russi foi direto: “Se dependesse de mim, manteríamos os 513. Mas, se for para aumentar, é justo que Mato Grosso também amplie sua participação”.
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