Durante a Operação Rastro de Érebo, a Polícia Civil destruiu nove balsas utilizadas na extração ilegal de ouro em áreas de preservação permanente nos municípios de Peixoto de Azevedo e Matupá, no norte de Mato Grosso. As explosões, registradas em vídeo, ocorreram nesta terça-feira (21) durante o cumprimento de mandados judiciais em cooperativas suspeitas de operar sem licença ambiental.
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De acordo com a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), as investigações começaram em junho, após denúncias sobre degradação nos rios Peixoto e Peixotinho, causada por balseiros que exploravam a região clandestinamente. O levantamento apontou invasão de áreas de preservação, uso de maquinários pesados e contaminação da água por metais e produtos químicos.
A decisão judicial autorizou o bloqueio das atividades das cooperativas, a interdição dos empreendimentos e a inutilização das balsas quando não fosse possível removê-las. Também foi determinada multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Segundo o delegado Guilherme Pompeo, responsável pela operação, a ação visa conter a destruição ambiental e impedir a continuidade de crimes previstos na Lei nº 9.605/98, como poluição, dano a florestas de preservação permanente e degradação de ecossistemas.
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