O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), que representa os interesses dos policiais penais, informou que ainda não foi notificado sobre a decisão de desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que declarou a ilegalidade da greve da categoria. Os agentes deflagraram o movimento paredista no dia 15 de dezembro para tentar uma valorização salarial.
A decisão da desembargadora é de sexta-feira (17). Nela, a magistrada concedeu liminar ao estado determinando que os policiais penais retornem imediatamente as suas atividades. Caso desobedeçam, os grevistas terão que pagar multa de R$ 100 mil por cada dia de paralisação.
O sindicato cobrou reajuste de 50% devido aos oito anos de defasagem salarial. Entretanto, o governo ofereceu 15% de recomposição.
Entretanto, por meio da assessoria, o sindicato informou que ainda não foi notificado da decisão judicial e que o movimento grevista continua em todo o Estado. A reportagem não conseguiu contato com o presidente do sindicato, Amaury Benedito Paixão.
CARTILHA
O Sindipen divulgou uma cartilha orientativa sobre a greve da categoria. Dentre as medidas que serão seguidas durante a greve estão a de não receber novos presos nas unidades penitenciárias, não atender advogados e defensores públicos e a proibição de visitas e banho de sol aos presos.
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O não recebimento de presos também já causou polêmica na Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva, de Água Boa (730 km de Cuiabá). O promotor da cidade, Luis Alexandre Lima Lentisco, disse, em um vídeo obtido pelo HiperNotícias, que vai instaurar uma investigação.
“Eu estou aqui com base no artigo 26, inciso um, da Lei Orgânica do Ministério Público por conta de ser um assunto de fiscalização. O recebimento de preso é uma atividade essencial e ininterrupta. Por isso, eu gostaria de reforçar o pedido já feito pelo delegado regional para que vocês recebam esses presos que já estão aqui para evitar qualquer tipo de apuração de responsabilização”, disse o promotor.
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POLICIAL PENAL INDIGNADO 22/12/2021
Esses pseudos promotores de justiça, deveriam tomar vergonha na cara. PEROBA cairia bem para alguns. Unidades Penais operando com mais de 300% de suas capacidades e eles MP NUNCA olharam isso!!! Mas a meta é a insistência pela superlotação ainda mais. Bando de HIPÓCRITAS. Deveriam é prender esses promotores por crime de TORTURA. Pois acreditem são os piores TORTURADORES. Por não cumprirem a LEP. LEI 7210. Quem coloca 100 presos num cubículo são esses promotores. Adoram prender, nunca buscam penas alternativas. Promotores, leiam a Lei 7210. Ou LEP.
1 comentários