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Polícia Terça-feira, 03 de Julho de 2018, 11:29 - A | A

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Terça-feira, 03 de Julho de 2018, 11h:29 - A | A

CRIMES ORDENADOS DE DENTRO DA PCE

Preso por comandar ataques a agentes penitenciários é um dos mentores do "Salve Geral"

LUIS VINICIUS

O detento João Luiz Baranoski, um dos alvos da “Operação Segregare”, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na manhã desta terça-feira (3), é uma das principais lideranças da maior facção criminosa de Mato Grosso, o Comando Vermelho. O criminoso é apontado como um dos mandantes dos atentados contra agentes penitenciários e a sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), ambos em março deste ano.

 

Reprodução/HiperNoticias

Joao luiz

 Joao Luiz Baranoski, foi preso na manhã desta terça-feira (3) pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO)

Além dos crimes contra os agentes, Baranoski é apontado como um dos quatro mentores dos ataques ocorridos em Mato Grosso no ano de 2016, denominados “Salve Geral”. Na época, as ações criminosas ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande, Primavera do Leste e Barra do Garças. Na Capital, três ônibus foram incendiados, agentes penitenciários foram alvos de atentados, além de tiros que foram disparados contra prédios e bases da Polícia Militar. Uma viatura da Polícia Militar, uma Kombi e dois carros que pertence ao sistema prisional também foram incendiados.

 

Na ocasião, além de Baranoski, outros três criminosos foram identificados como mandantes do "Salve Geral". Reginaldo Aparecido Moreira, foi apontado como o mentor da onda de ataques. Ele foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio. Reginaldo Silva Rios e Carlos Alberto Vieira Teixeira, também foram identificados como mandantes dos crimes. 

 

Baranoski está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos, acusado de envolvimento em diversos crimes. Na manhã desta terça-feira, ele, Ciclenio Lourenço de Araújo, conhecido como Timpa (detido na PCE), Joabe Pereira Marcondes, (detido em Água Boa) e Gabriel Antônio Rosa (em Tangará da Serra), foram alvos de mandatos de prisão na "Operação Segregare". Eles foram notificados dentro das unidades prisionais e levados à GCCO para prestarem depoimento ao delegado da unidade.

 

Na ação policial foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão, no trabalho  coordenado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio investigativo do Núcleo de Inteligência da Diretoria Metropolitana e Inteligência do Sistema Penitenciário da Sejudh, e apoio operacional da Polícia Federal, Diretoria de Inteligência, Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), das Delegacias da Polícia Civil de Lucas do Verde, Guarantã do Norte, Sorriso, Tangará da Serra, Água Boa, Gerência de Operações Especiais (GOE) e Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer).

 

De acordo com a Polícia Civil, as investigações dos atentados contra os agentes iniciaram em março deste ano, após tiros efetuados na noite do dia 22 de março na casa de um agente penitenciário, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. No dia seguinte, às 6h de 23 março, disparos foram feitos contra a sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários. Novos disparos em duas casas de agentes ocorreram na madrugada do dia 24 de março, sendo um por volta de 01h30, na região de chácara do bairro Sucuri, e às 02h30 em uma residência no bairro Vila Arthur, em Várzea Grande.

 

Ficha criminal

 

Conforme informações de processos que tramitam na Justiça de Mato Grosso, o detento João Luiz Baranoski, responde a diversos crimes, entre eles assalto a banco, roubo, homicídio e tráfico de drogas.

 

Conforme o TJMT, o criminoso é citado em quatro processos em Mato Grosso. Há registros em Porto dos Gaúchos, Tabaporã, Cláudia e Sinop. Ele é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como integrante de uma quadrilha que assaltava agências bancárias em Mato Grosso, Acre e Rondônia.

 

Em um dos processos, ele é tido como integrante de uma organização criminosa que assaltou uma agência bancária em Tabaporã, em setembro de 2009. Naquela ocasião seis homens fortemente armados e encapuzados dispararam contra as portas do prédio e fizeram reféns. Clientes e funcionários foram obrigados a se prostrarem à frente da agência sob a mira das armas.

 

As vítimas foram colocadas como 'escudo humano' para impedir a aproximação dos policiais da cidade. Na ação, a quadrilha conseguiu levar R$ 166 mil do cofre do banco.

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