O policial militar Ricker Maximiano de Moraes, preso por pelo feminicídio da esposa Gabrieli Daniel de Souza, 31 anos, está sob custódia no Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), depois de se entregar na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na noite de domingo (25), horas depois do crime. Em nota, a Polícia Militar afirmou que instaurou procedimento para apurar o caso e que a arma foi retirada do local do crime para evitar que o suspeito voltasse à casa e retirasse o armamento.
Gabrieli foi morta com três tiros, na tarde de domingo (25), em uma residência no bairro Praerinho, em Cuiabá. Após o feminicídio, Ricker fugiu com os dois filhos do casal.
Em seguida, levou as crianças até a casa da avô e continuou em fuga. Policias militares estiveram no endereço e recolheram a arma utilizada no crime, conforme informou o delegado Edison Pick, da DHPP, que investiga o caso.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que apreendeu a arma em local diverso de onde o crime foi praticado e a entregou à autoridade policial na delegacia. A atitude foi tomada porque Ricker ainda não havia sido preso e poderia voltar ao local para pegar o armamento, segundo a PM.
Ainda no pronunciamento, a PM informou que já instaurou um procedimento administrativo disciplinar na Corregedoria-Geral para apurar os fatos. Também afirmou que não coaduna com nenhum tipo de crime, seja na sociedade ou dentro da corporação.
Horas depois do crime, o militar se entregou na DHPP. Vizinhos não ouviram qualquer discussão antes do crime. Dessa forma, a motivação do feminicídio permanece desconhecida.
Ricker teve o celular e o carro apreendidos pela Polícia Civil. O caso é investigado. Ele deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (26).
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LEIA NA ÍNTEGRA
"A Polícia Militar de Mato Grosso informa que o policial suspeito de feminicídio, registrado na tarde de domingo (25), em Cuiabá, se apresentou às autoridades policiais ainda no domingo, durante a noite. O militar teve o flagrante registrado na Delegacia de Homicídios e Proteção Contra a Pessoa (DHPP) e está custodiado no Batalhão da Rotam, na Capital.
A corporação também informa que já abriu procedimento administrativo na Corregedoria-Geral para apuração dos fatos e que o caso será investigado pela Polícia Civil.
A Polícia Militar esclarece que apreendeu a arma em local diverso de onde o crime foi praticado e a entregou à autoridade policial na delegacia, conforme consta no Boletim de Ocorrência, uma vez que o suspeito ainda não estava preso e poderia voltar ao local para pegá-la.
A PM reforça que não coaduna com nenhum tipo de crime, seja na sociedade ou dentro da corporação".
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