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Polícia Quarta-feira, 03 de Maio de 2017, 14:35 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Maio de 2017, 14h:35 - A | A

MASSACRE DE COLNIZA

Polícia aponta que empresário do ramo da madeireira foi responsável pela decapitação de vítimas

RAYANE ALVES

O empresário do ramo de madeireira, Ronaldo Dalmoneck, conhecido popularmente como Sula, de 33 anos, é apontado nas investigações da Polícia Judiciária Civil como um dos participantes no massacre de nove pessoas na Gleba Taquaruçu do Norte, em Colniza (distante a 1065 km de Cuiabá), no último dia 19 de abril.

 

chacinaEmpresário Ronaldo está foragido 

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), o empresário está foragido desde que foi acusado como mandante da chacina e ainda seria o responsável pela decapitação de algumas vítimas.

 

Além do empresário, outros executores também já foram identificados. Pedro Ramos Nogueira, conhecido como Doca, 52 anos, foi identificado e preso no distrito de Guatá, também em Colniza. Já o sobrinho dele Paulo Neves Nogueira, 35, foi preso no distrito de Tabajara, em Machadinho D´Oeste (RO).

 

Há também informações das testemunhas de que o ex-policial militar de Rondônia Moisés Ferreira de Souza era o chefe do grupo encapuzado. Ele está foragido de uma ação penal que responde junto com Ronaldo pelo crime de roubo.

 

Esses mesmos pistoleiros, que são na verdade matadores de aluguel, também seriam assaltantes de bancos tendo no currículo criminal diversos crimes em Rondônia, além de prestarem serviços como pistoleiros no Amazonas e Mato Grosso.

 

“Atendiam conforme a demanda repassada por quem contratava os serviços. E nós só conseguimos chegar até eles por conta da tragédia já que antes havia denúncia, mas bem distante porque a população temia pela segurança”, disse.

 

 

 

Reprodução

chacinaEx-policial Moisés é suspeito de dar treinamento para execuções

Segundo o delegado, o inquérito policial ainda terá desdobramentos, mas as investigações iniciais apontam que o conflito começou porque no começo da gleba foi montada uma Cooperativa Agrícola Mista de Produção, denominada Roosevelt no Distrito de Guatá, em Colniza, e lá o antigo presidente acabou vendendo os 42 mil hectares de terras consideradas irregulares. Atualmente, 15 mil hectares estão ocupados pelos trabalhadores rurais.

 

“No meio dessa área havia muita madeira. E, com o tempo ela acabou mudando de nome para Taquaruçu. Só que o atual presidente começou a reivindicar junto com os cooperados a área que foi vendida. E, por conta disso as testemunhas contaram que começaram as discussões, porém nós não sabemos valores porque não tivemos acesso aos contratos”, detalhou o policial.

  

O crime

Um grupo de pessoas encapuzadas invadiu uma gleba na localidade de Taquaruçu do Norte no fim da tarde de quarta-feira (19) e assassinou nove pessoas com tiros e golpes de facão. A gleba fica distante cerca de 250 km da sede do município de Colniza (1.065 km de Cuiabá) no noroeste de Mato Grosso. A localidade fica isolada em uma região de floresta sem qualquer tipo de comunicação, seja por rádio ou telefone celular.

 

Devido à distância e dificuldades de acesso à região, o crime só foi comunicado às autoridades policiais por volta das 12h de quinta-feira (20), quando moradores que presenciaram os assassinatos conseguiram chegar ao distrito de Guariba.

 

Para chegar até Colniza, sede do município onde ocorreram os crimes, é necessário percorrer 1.065 km partindo da capital Cuiabá. Em Colniza, é preciso se deslocar cerca de 200 km até o distrito de Guariba e mais um trecho de caminhonete e de barco, que pode durar cerca de oito horas, até chegar à localidade de Taquaruçu do Norte.

 

Reprodução/HiperNoticias

suspeitos colniza

Quarteto responsável pelas mortes em Colniza

"Na região não pega sinal de telefone celular, internet, nem qualquer outro tipo de comunicação. Lá não tem posto de saúde, mercado, nada. Só existe um acampamento com barracas de lona. Não existem nem casas de alvenaria", relatou o secretário de Segurança Rogers.

 

Naquele primeiro momento foi formada uma força-tarefa com 32 profissionais para iniciar os trabalhos de investigação e identificação das vítimas. Eles permaneceram na região iniciando as investigações e removendo os corpos até a cidade de Colniza, onde foram realizados os exames de necropsia. No total, os profissionais trabalharam cerca de 60 horas ininterruptas desde o deslocamento até a gleba, a remoção dos corpos e o retorno à cidade.

 

 

 

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