Fontes ligadas à empresária Elaine Stelatto Marques, morta aos 45 anos, afirmaram à reportagem do HNT que, embora o laudo de necropsia da vítima só tenha sido disponibilizado à polícia, informações extraoficiais confirmam que Elaine tinha lesões na cervical incompatíveis com a tese de afogamento. Nesta sexta-feira (17), a Polícia Civil informou que os fatos narrados no boletim de ocorrência são incompatíveis com os achados da perícia.
De acordo com as informações recebidas pelo HNT, as lesões de Elaine Stelatto assustaram pela semelhança dos ferimentos encontrados no corpo da advogada Cristiane Castrillon, morta pelo ex-policial militar Almir dos Reis, em agosto deste ano.
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Elaine morreu no Lago do Manso por volta das 15h de 19 de outubro. A morte dela, contudo, só foi comunicada à Polícia Civil cerca de 10 horas depois, na madrugada do dia 20 de outubro. O responsável pelo acionamento da Polícia Militar foi o servidor público Cleber Lagreca, que estava com a empresária no momento do suposto afogamento.
À polícia, ele narrou que Elaine e ele estavam numa lancha que apresentou problemas mecânicos e, no momento em que a embarcação era guinchada, a empresária resolveu 'tomar banho' no lago e pulou na água com uma corda amarrada na cintura, mas acabou se afogando.
Uma reconstituição dos fatos foi realizada para esclarecer a dinâmica, apesar de o laudo de necrópsia já contestar a versão da ocorrência. Além disso, a polícia aguarda a conclusão de perícias complementares.
FAMÍLIA SOUBE PELA IMPRENSA
Segundo as informações obtidas pelo HNT, a família de Elaine Stelatto ficou sabendo sobre a morte da empresária por meio de uma reportagem que foi ao ar poucas horas depois de os familiares terem registrado o desaparecimento da vítima. A reportagem teve, inclusive, acesso a imagens registradas na madrugada, quando a Polícia Civil foi acionada.
Procurada, a família de Elaine Stelatto e seus representantes legais não quiseram se manifestar.
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