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Polícia Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 16:58 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 16h:58 - A | A

CRIME BRUTAL

Ex-marido prometeu R$ 4 mil a irmão para matar Raquel Cattani, revelam delegados

Em depoimento, Rodrigo contou que recebeu apenas R$ 1,5 mil pelo ‘serviço’, que utilizaria para dar entrada em um carro

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Romero Xavier prometeu pagar R$ 4 mil para o irmão matar a ex-esposa, a produtora rural Raquel Cattani. Contudo, apenas parte do valor foi transferido para o autor do crime, Rodrigo Xavier, antes de ele ser preso pela Polícia Civil, na noite de quarta-feira (24), em Lucas do Rio Verde (331 km de Cuiabá). A informação foi divulgada pelos delegados Carlos Roberto Moreira,  Guilherme Pompeo, Edmundo Félix de Barros Filho e João Romano, que investigam o caso em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (25).

Em depoimento, Rodrigo contou que recebeu apenas R$ 1,5 mil pelo ‘serviço’, que utilizaria para dar entrada em um carro.

O plano de matar Raquel Cattani foi arquitetado por Romero e nasceu do sentimento de posse que dispunha em relação à ex-companheira, além de não aceitar o término do relacionamento. Inclusive, antes de mandar matá-la, Romero já tinha feito ameaças, dizendo que se ela ‘não ficasse com ele, não ficaria com ninguém, pois a mataria’.

Tomado pela possessividade, ele criou uma estratégia de dissimulação para tentar enganar as autoridades. O primeiro passo foi levar o irmão até o sítio Pontal do Marapé, em Nova Mutum (240 km de Cuiabá), onde Raquel morava e foi morta com 34 facadas pelo ex-cunhado. Depois, Romero partiu para a cidade de Tapurah (389 km de Cuiabá), onde forjou um álibi para despistar a Polícia Civil.

Após matar Raquel, Rodrigo bagunçou a casa, quebrou uma televisão e levou objetos pessoais da residência, como cintos, perfumes e celular.

Para solucionar o caso, os policiais civis ouviram mais de 150 pessoas. A suspeita recaiu sobre Romero e Rodrigo depois que desconfiaram que a cena do crime poderia ter sido armada.

Diante da suspeita, os policiais foram até a casa de Rodrigo. Logo que chegaram, avistaram vidros de perfumes femininos.

Questionado, ele demonstrou nervosismo e confessou o crime. A prova final foi uma bota encontrada na casa de Rodrigo, cujas pegadas eram idênticas às encontradas na propriedade rural.

Com as evidências, ele foi preso por homicídio qualificado e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Nova Mutum.  

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