O delegado Gustavo Belão, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), revelou que os criminosos que invadiram o município de Confresa (1.116 km de Cuiabá) em abril deste ano, com a intenção de roubar a empresa de valores Brinks, gastaram mais de R$ 3 milhões com os materiais e armamento utilizados no crime e passaram dois anos planejando o roubo.
“Durante o curso da investigações, conseguimos identificar que os membros da organização criminosa começaram a planejar o assalto cerca de dois anos antes da execução... Através de uma investigação da Inteligência da Polícia Civil, identificamos a presença de alguns suspeitos pela região de Confresa, além de cidades vizinhas”, disse o delegado.
O policial ainda destacou que, através das apreensões feitas durante a caçada aos criminosos na “Operação Canguçu” e em outras ações realizadas nos meses seguinte, foi deflagrada a “Operação Pentágono” deflagrada na sexta-feira (6). A polícia acredita que os suspeitos investiram mais de R$ 3 milhões para a tentativa de roubo à empresa de valores.
“Com base nas apreensões de carros, armamentos de alto calibre, vestimenta, investimento com alimentação, ferramentas, gasolina entre outros, acreditamos que o bando tenha investido um valor de R$ 3,4 milhões, sendo que este valor pode subir, em próximas ações que serão realizadas no futuro”, afirmou Gustavo.
RELEMBRE O CASO
O grupo com cerca de 20 homens fortemente armados fugiu para o Tocantins após uma tentativa frustrada de roubo ao cofre da empresa de segurança de valores Brinks. Os criminosos utilizaram de vários explosivos para invadir o local, mas sem sucesso. Eles fugiram em embarcações que roubaram de uma tribo indígena na região e se esconderam na mata no município de Pium (TO).
Após o ataque frustrado, 18 membros do bando morreram em confronto com força policiais e dois bandidos foram presos.
OPERAÇÃO PENTÁGONO
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na última sexta-feira a “Operação Pentágono”, para o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão contra alvos investigados por envolvimento ao roubo em Confresa.
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Foram alvos das buscas endereços domiciliares, de empresas e fazendas localizadas nas cidades de Hidrolândia e Rialma (GO); Santa Luzia do Tide, Alto Alegre do Pindaré e Vitorino Freire (MA); Itapeva (MG); Redenção (PA); Atibaia, Diadema, Guarulhos, Paulínia, Porto Ferreira, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo e São Paulo (SP); Palmas, Gurupi e Peixe (TO).
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