A Corregedoria Geral da Polícia Civil aguarda a conclusão do inquérito sobre a morte de José Antônio Pinto, aos 87 anos, para investigar a suposta participação do investigador Jeovanio Vidal Griebel no crime. O homicídio ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2023, na região do Contorno Leste, em Cuiabá. José era proprietário de uma área de 139 hectares no local e vinha sendo alvo de ameaças de invasores.
De acordo com informações obtidas pelo HNT, o policial teria sido chamado pelo cunhado dele que, pouco tempo antes da morte, construía uma cerca no local de maneira irregular. Os motivos pelos quais E. S. I requisitou, em tese, a presença do investigador, contudo, ainda não foram revelados.
O assunto voltou novamente à tona nesta semana, com o início de oitivas da CPI 'Invasão Zero', na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em que o filho da vítima foi ouvido pelos deputados e denunciou a ação do policial.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito instaurado para apurar a morte de José Antônio Pinto segue o curso normal junto à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Mais duas oitivas devem ser realizadas antes da conclusão dos trabalhos.
Os investigadores também aguardam a conclusão dos laudos periciais de confronto balístico, DNA e análise das imagens captadas pelas câmeras de segurança da chácara.
Com relação à conduta do policial, a Corregedoria afirmou que adotará as providências cabíveis após a conclusão de inquérito pela DHPP.
"Reiteramos ainda que a Corregedoria Geral acompanhou as diligências iniciais desde o registro da ocorrência e destaca que é imprescindível a conclusão da investigação criminal, que possui ampla capacidade de coleta de provas, as quais são necessárias para compor e instruir a fase disciplinar", diz trecho.
LEIA NA ÍNTEGRA
A Polícia Civil informa que o inquérito policial instaurado segue seu curso normal, com todas as diligências de responsabilidade da DHPP realizadas, restando apenas duas oitivas, que foram remarcadas a pedido da defesa da família da vítima.
A DHPP aguarda a conclusão dos laudos periciais requisitados à Politec-MT sobre confronto balístico da arma do policial civil, confronto balístico da arma da vítima, confronto de DNA da vítima na arma e extração de imagens e análise do DVR da chácara.
Em relação à conduta do policial, a Corregedoria Geral da Polícia Civil aguarda a conclusão do inquérito instaurado pela DHPP para que sejam adotadas as providências cabíveis na esfera disciplinar. Reiteramos ainda que a Corregedoria Geral acompanhou as diligências iniciais desde o registro da ocorrência e destaca que é imprescindível a conclusão da investigação criminal, que possui ampla capacidade de coleta de provas, as quais são necessárias para compor e instruir a fase disciplinar.
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