Com mais de 12 horas do assassinato do jornalista Auro Ida, o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Diógenes Curado, ainda não se manifestou pública e oficialmente sobre a execução. O presidente da Assembléia Legislativa, José Riva, revela que o jornalista lhe relatou que vinha sendo ameaçado. O governador Silval Barbosa declarou que determinou apuração rigorosa do caso. Nos bastidores, aumentam os nomes na lista de suspeitos - especialmente entre autoridades que foram criticadas ou investigadas por Auro Ida recentemente, mas o secretário nada diz e nada fala. Talvez seja o caso da Polícia Federal - instituição a que Curado pertence -, entrar no caso. A execução de Auro Ida, por qualquer motivo que venha a se confirmar, não é crime comum. Foi crime de execução, e, pelas circunstâncias que envolve, o fato é também um crime contra a democracia, contra a cidadania e contra o Estado Democrático de Direito. Portanto, não pode ser tratado como um "homicídio qualquer". Mexa-se, secretário Diogenes Curado, cumpra seu papel!
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Alexandre Herculano 22/07/2011
Se eu fosse da Polícia, começaria a investigar os possíveis assassinos do Auro, a partir dos últimos artigos dele! Numa busca rápida no Olhar Direto, dá para ver que Auro era contra o VLT, era contra a forma inquisidora que estão tratando o escândalo do Ministério dos Transportes e que ele avaliou positivamente, o fato de Silval ter se posicionado de forma contrário aos interesses de alguns poderosos de plantão. Não me assustaria nda se descobrissem que a ordem de matar Auro partir de um engravatado. Mas, como não sou da Polícia, fico apenas na suposição...
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