O publicitário de São Paulo, Carlos Rayel, que atuou como secretário de Comunicação de Mato Grosso em 2010, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), também é apontado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht, na Operação Lava Jato, como tendo mediado doação de campanha ilegal para Caixa 2. Porém as negociatas foram para campanhas do senador Lindbergh Farias (PT) do estado do Rio de Janeiro.
As doações ilegais teriam sido feitas nas eleições de 2008 e 2010, quando Lindbergh disputou a reeleição a prefeito do município de Nova Iguaçú, na Baixada Fluminense, e ao Senado Federal, respectivamente. Rayel é acusado de ter recebido os pagamentos de um montante de R$ 3,2 milhões para aquelas duas campanhas. Executivos da empreiteira aceitaram fazer as doações, porque consideravam Lindbergh um político promissor e com potencial para chegar ao Palácio do Planalto e, por isso, vislumbravam beneses futuras.
Segundo consta no inquérito proposto pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra Lindbergh, em contrapartida pelas doações feitas, a Odebrecht recebeu favorecimentos em licitações realizadas posteriormente pela prefeitura de Nova Iguaçú.
O senador Lindberg ganhou fama nacional quando presidiu a União Nacional dos Estudantes (UNE) e, em 1992, tornou-se um dos principais líderes do movimento estudantil dos caras-pintadas contra o então presidente da República, Fernando Collor de Mello.
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