O plano - baseado no Roteiro Europeu de Prontidão de Defesa 2030 - prevê a criação de coalizões de capacidades entre Estados-membros até o fim deste ano, com lançamento de projetos concretos na primeira metade de 2026. O Conselho ressaltou que o objetivo é "reduzir as dependências estratégicas, suprir lacunas críticas de capacidade e fortalecer a base tecnológica e industrial de defesa europeia".
Diante das "violações do espaço aéreo de vários Estados-membros" e das "ameaças imediatas no flanco oriental da UE", o texto defende prioridade à proteção de todas as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas do bloco. A declaração cita ainda a necessidade de reforçar as capacidades conjuntas de defesa antiaérea e antidrones, utilizando instrumentos financeiros como o SAFE, voltado à produção europeia de munições e mísseis, e o EDIP, programa criado para integrar e financiar o setor industrial de defesa do bloco.
O Conselho pediu o "desenvolvimento acelerado de ativos espaciais" com fins de segurança e defesa e destacou a importância de integrar a Ucrânia à indústria europeia, "especialmente em inovação e tecnologia de ponta". Por fim, a UE reiterou que uma Europa "mais forte e mais capaz" em segurança e defesa "contribuirá positivamente para a segurança global e transatlântica", atuando de forma complementar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
(Com Agência Estado)
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