O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (1°) que ordenou o posicionamento de dois submarinos nucleares em "regiões apropriadas" após ameaças de Dmitry Medvedev, ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.
Na quinta-feira (31), Medvedev alertou os Estados Unidos que a Rússia possui capacidade para um ataque nuclear "de último recurso".
Mais cedo nesta semana, o ex-presidente havia dito que Trump estava brincando com um "jogo de ultimatos" e que isso aproxima os dois países de uma guerra.
Então, o presidente dos EUA declarou na Truth Social nesta sexta: "Ordenei o posicionamento de dois submarinos nucleares nas regiões apropriadas para o caso de essas declarações tolas e inflamatórias serem mais do que apenas isso".
"Palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências indesejadas. Espero que este não seja um desses casos", concluiu.
Trump também deu um prazo para que a Rússia feche um acordo de paz com a Ucrânia, ressaltando que não viu progresso nas negociações.
ENTENDA A GUERRA NA UCRÂNIA
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.
Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
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