Entre os condenados pelo Tribunal Popular Intermediário de Wenzhou estão Ming Guoping, Ming Zhenzhen e Zhou Weichang, membros da família Ming, da região de Kokang, em Myanmar.
A China emitiu mandados de prisão contra a família Ming em 2023. Na época, a suspeita era de que eles tivessem envolvimento com fraude, assassinato e detenção ilegal.
Outros 17 réus também foram julgados nesta segunda-feira: cinco foram condenados à morte, com suspensão de pena por dois anos - o que frequentemente é convertido em prisão perpétua -, e 12 foram condenados a prisão em regime fechado, com penas que variam de cinco a 24 anos.
O Tribunal Popular Intermediário de Wenzhou afirmou que o grupo administrava uma central de golpes digitais, esquema que tem se proliferado em países do Sudeste Asiático, como Myanmar, Laos e Camboja.
Eles obrigavam trabalhadores traficados a aplicarem golpes baseados em técnicas de manipulação - indústria que movimenta US$ 40 bilhões (R$ 212,9 bilhões) por ano, de acordo com estimativas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime - e mataram pelo menos 10 pessoas que tentaram fugir, além de ter ferido outras duas. Com informações da Associated Press.
(Com Agência Estado)
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