Ao ser questionado, Rutte descartou preocupações de que as medidas da Otan possam se sobrepor a iniciativas da União Europeia (UE) para aprimorar sua defesa contra drones. "Estamos em completa união, nossas ações vão se complementar", disse. "Vamos garantir que teremos dinheiro e investimento indo para as áreas necessárias".
Rutte afirmou que a Otan pretende dar um "novo passo" no quesito de tecnologias de defesa e monitoramento. O secretário-geral reiterou apoio de todos os países-membros à Ucrânia, incluindo por meio da venda de armas.
Segundo ele, o objetivo da aliança é "aumentar os custos de ataques inimigos" e demonstrar sua força para adversários. "Otan continua uma aliança de defesa, mas não se enganem, estamos dispostos a fazer o que for necessário para garantir nossa segurança e nossas tropas militares estão prontas", disse.
Rutte criticou as invasões aéreas de drones da Rússia, repetindo que, ainda que tenham sido por acidente, as ações são "inaceitáveis".
O secretário-geral também comentou que os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodmir Zelenski, estão em contato próximo e trabalham para trazer o presidente russo, Vladimir Putin, de volta à mesa de negociações. "Nosso objetivo ainda é alcançar paz duradoura na Europa."
Sobre a ameaça de Trump de tarifar a Espanha caso não cumpra a nova meta de gastar 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, Rutte evitou comentar em detalhes e disse apenas que o importante é o comprometimento espanhol em ampliar os gastos dentro das suas capacidades.
(Com Agência Estado)
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