O primeiro-ministro do Paquistão, Yusuf Raza Gilani, disse que a cooperação entre os serviços secretos de seu país e os dos Estados Unidos está paralisada após o ataque que matou o terrorista Osama bin Laden no dia 2 em uma cidade paquistanesa.
Segundo canais de TV paquistaneses, Gilani afirmou à revista "Time" que cabe a Washington tomar os passos necessários para restaurar a confiança entre os dois países. Na tarde de hoje, no horário paquistanês (oito horas a mais que Brasília), o embaixador americano foi chamado para ouvir uma queixa formal do país asiático.
Bin Laden foi morto em uma casa em Abbottabad, cidade que sedia a maior academia militar do Paquistão. Na verdade, ele morreu a 10 minutos da sede da academia e de um escritório do ISI, o serviço secreto paquistanês.
Desde então, Islamabad está sob pressão para explicar o que aconteceu. Há os que veem incompetência e os que veem omissão ou cumplicidade dos serviços de segurança no episódio.
Já o Paquistão diz que não foi avisado da incursão, que seu espaço aéreo foi invadido e que todas as agências de inteligência do mundo erraram no caso de Bin Laden.
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