Zelenski reiterou que ainda não foi possível alcançar um cessar-fogo porque "os russos recusam um acordo" e questionou: "até quando nossos reféns serão mantidos sob guarda da Rússia?". Ele lembrou que drones russos chegaram a invadir o espaço aéreo polonês e que a Estônia convocou o Conselho de Segurança após sofrer violação semelhante.
Segundo o presidente, "armas decidem quem sobreviverá", mas o desenvolvimento tecnológico vem superando a capacidade de defesa dos países. Ele alertou que o mundo vive "a mais destrutiva guerra armamentista da história", com o uso de inteligência artificial (IA) em armamentos, e defendeu a criação de regras globais sobre o tema. Zelenski afirmou que a Ucrânia não teve outra escolha "a não ser lutar de volta", inclusive com a construção própria de drones, e anunciou que o país decidiu que passará a exportar armas "testadas em uma guerra real".
Responsabilizando exclusivamente Moscou pela guerra, Zelenski disse que parar a ofensiva do presidente russo Vladimir Putin agora é "mais barato do que nos defender" e acusou o líder russo de buscar expandir o conflito. Ele concluiu relatando que teve uma "ótima reunião" com o líder americano, Donald Trump, ontem e afirmou acreditar que, com o apoio da Europa e dos EUA, "podemos colocar um fim nisso".
(Com Agência Estado)
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