O novo sistema adiciona um terceiro nível à tabela de subsídios. Motoristas continuam com direito a 60 litros mensais a 15.000 rials (US$ 0,0125) e os próximos 100 litros a 30.000 rials. A novidade é que o consumo excedente passará a custar 50.000 rials (cerca de US$ 0,04) por litro. Mesmo com o ajuste, os preços iranianos permanecem entre os mais baixos globalmente.
A Agência Internacional de Energia (AIE) classificou o Irã como o segundo maior pagador de subsídios energéticos do mundo em 2022, atrás apenas da Rússia, com um custo estimado de US$ 52 bilhões em subsídios ao petróleo naquele ano. O Ministro do Petróleo Mohsen Paknejad afirmou que a mudança é um "começo para corrigir a tendência de consumo de combustível".
A decisão é politicamente sensível. Em 2019, um aumento de preços desencadeou protestos nacionais que resultaram em centenas de mortes. Desta vez, o governo age com cautela para evitar confrontos, especialmente após o recente conflito de 12 dias com Israel. Críticos alertam que cada aumento de 10.000 rials no preço pode elevar a inflação - atualmente em cerca de 40% ao ano - em até cinco pontos porcentuais.
(Com Agência Estado)
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