A iniciativa foi criticada pela ONG israelense Paz Agora, contrária à construção de assentamentos em território palestino. Segundo a organização, esta iniciativa - a maior do tipo desde os Acordos de Oslo, com os quais Israel se comprometeu a não criar novas colônias - modificará drasticamente a Cisjordânia. Os governos de França, Reino Unido e Canadá afirmaram este mês que poderiam impor sanções, caso os israelenses expandissem os assentamentos.
Israel conquistou a Cisjordânia, juntamente com Gaza e Jerusalém Oriental, na Guerra dos Seis Dias, em 1967 - três territórios nos quais os palestinos planejam criar seu futuro estado. A maior parte da comunidade internacional considera os assentamentos ilegais e um obstáculo à resolução do conflito. Quase meio milhão de israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia, em meio a 3 milhões de palestinos.
Reassentamentos
Segundo um mapa publicado pelo Likud, partido de direita do premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, os 22 novos assentamentos serão distribuídos por toda a Cisjordânia.
Duas das 22 novas colônias, Homesh e Sa-Nur, são particularmente simbólicas. Localizadas no norte da Cisjordânia, são de fato reassentamentos, já que foram esvaziadas em 2005 como parte do plano israelense de retirada de Gaza, promovido pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon.
Constituída em dezembro de 2022, com o apoio de partidos ultraortodoxos e de extrema direita, a coalizão liderada por Netanyahu é a mais extremista da história de Israel. Na rede social X, Smotrich afirmou que não se trata de "tomar terra estrangeira", mas de "retomar a herança de nossos antepassados". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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