Nas cenas caóticas de ontem, dezenas se estapeavam por sacos de farinha, enquanto outros se esforçavam para entrar no armazém do Programa Mundial de Alimentos da ONU. Na terça-feira, 27, um episódio parecido foi registrado em Rafah - 1 pessoa morreu e 48 ficaram feridas. Na ocasião, um porta-voz da ONU afirmou que a maioria das vítimas havia sido atingida por disparos de soldados israelenses, que atiraram após muitos palestinos invadirem o local. Testemunhas corroboraram o relato. O exército de Israel nega e garante que suas tropas dispararam apenas tiros de advertência.
Ontem, Sigrid Kaag, enviada da ONU para o Oriente Médio, comparou a ajuda permitida por Israel a "um bote salva-vidas depois que o navio afundou". Falando ao Conselho de Segurança, ela disse que os palestinos de Gaza já "perderam a esperança".
Morte
Enquanto a fome se agrava em Gaza, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse ontem ao Parlamento que Israel matou Mohamed Sinwar, líder do Hamas, em um recente ataque aéreo a um hospital. O exército, porém, não confirmou a informação. O Hamas também não se manifestou. Mohamed é irmão de Yahya Sinwar, então líder do Hamas e um dos mentores dos ataques de 7 de outubro de 2023, morto pelos israelenses no ano passado. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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