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O canal de TV Ikhbaria afirmou que a explosão em um bairro de comércio popular da capital síria danificou prédios próximos à famosa Cidade Velha de Damasco |
Um agente de inteligência da Síria foi morto nesta terça-feira (24) na capital, Damasco, disseram fontes da oposição, e um canal governista de TV noticiou que pelo menos três pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba na cidade, em novos reveses para a precária trégua monitorada pela ONU no país.
A missão de observadores da ONU visitou a província de Homs, reduto da rebelião dos últimos 13 meses contra o presidente Bashar al Assad, como parte dos esforços para solidificar um cessar-fogo implementado há 12 dias.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo com sede no Reino Unido, disse que o agente de inteligência foi morto na manhã desta terça-feira no bairro de Barzeh, em Damasco. O grupo não deu detalhes.
O canal de TV Ikhbaria afirmou que a explosão em um bairro de comércio popular da capital síria danificou prédios próximos à famosa Cidade Velha de Damasco. Segundo a agência iraniana de notícias Fars, a explosão aconteceu em frente ao centro cultural iraniano, mas o prédio não sofreu danos. O Irã é um importante aliado regional do governo sírio.
A ONU diz que as forças sírias já mataram pelo menos 9.000 pessoas na repressão à rebelião; o governo afirma que 2.600 soldados e policiais foram mortos por "“grupos terroristas armados".
De acordo com a agência estatal síria de notícias Sana, autoridades alfandegárias na fronteira com o Líbano apreenderam um veículo cheio de munições e armas, incluindo três metralhadoras e um lançador de granadas.
Um pequeno grupo de observadores militares da ONU está na Síria há pouco mais de uma semana para monitorar a trégua em vigor desde o dia 12. O acordo, mediado pelo enviado internacional Kofi Annan, prevê que ambos os lados suspendam os combates, e o governo retire soldados e armamentos pesados dos centros populacionais.
Falando na segunda-feira ao Conselho de Segurança da ONU, o subsecretário-geral Lynn Pascoe disse que “a interrupção da "da violência armada continua incompleta".
Ativistas disseram que 31 pessoas foram mortas na segunda-feira na cidade de Hama, e que outras 24 morreram no restante do país.
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