A escolta aconteceu quando o avião Iliúchin Il-96 de Putin levantou voo em Anchorage, onde ocorreu a reunião com Trump para discutir a guerra na Ucrânia e a reconstrução de laços bilaterais entre os dois países, rompidos pelo conflito iniciado em 2022. Apesar da cerimônia de recepção ao líder russo, que incluiu estender um tapete vermelho, aplausos de Trump e transmissão televisiva, a reunião acabou sem nenhum acordo alcançado.
No retorno de Putin a Moscou, os caças apareceram. Segundo o vídeo divulgado pelo Kremlin, quatro caças furtivos F-35 escoltaram a aeronave russa para fora do espaço aéreo americano.
A cena é incomum. Não há imagens públicas semelhantes a essas, envolvendo o avião presidencial russo e caças americanos. O Pentágono não comentou.
Na véspera, o Air Force One, um Boeing-747 usado pela Casa Branca, foi escoltado por seis caças F-22 no território do Alasca. Tanto estes quanto os F-35 são projetados para ações militares rápidas, como interceptações no espaço aéreo.
Segundo o site especializado em aviação The Avionist, do jornalista David Cenciotti, em visitas de chefe de Estado o país anfitrião é responsável por garantir a segurança, e as escoltas a aeronaves são frequentes para dissuadir e responder potenciais ameaças.
A cúpula entre Putin e Trump já havia registrado momentos inusitados, como a escolha de Putin de ir junto com Trump na limosine presidencial dos EUA, dispensando o próprio veículo e sem a presença de nenhum intérprete.
Horas após o encontro, o Exército ucraniano informou que a Rússia lançou 84 drones de ataque e um míssil balístico contra a Ucrânia. Segundo o comunicado da Força Aérea, a Rússia utilizou um míssil balístico Iskander-M e 85 drones Shahed, além de continuar o combate no front.
(Com Agência Estado)
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