Com mais de 1,4 mil participantes presenciais e online, a capacitação híbrida TJMT Inclusivo, realizada em Rondonópolis pelo Poder Judiciário de Mato Grosso e instituições parceiras, promoveu uma série de palestras voltadas à inclusão social e à neurodiversidade. A segunda atividade do dia foi conduzida pela doutora em Neurociências Anita Brito, com o tema “Inclusão social e neurodiversidade”.
A programação teve início com a palestra de Nicolas Brito Sales, intitulada “Lugar de autista é onde ele quiser estar”. Em sua apresentação, Anita Brito compartilhou experiências pessoais e profissionais, articulando evidências científicas para defender uma abordagem inclusiva baseada no respeito às diferenças neurológicas.
A palestrante destacou que a neurodiversidade é uma característica natural da humanidade e que compreender as variações no funcionamento cerebral é essencial para promover uma educação inclusiva. Segundo ela, o aumento nos diagnósticos de autismo e TDAH reflete avanços no conhecimento e na tecnologia, e não uma epidemia.
Durante a exposição, Anita alertou para os riscos da patologização excessiva de comportamentos e defendeu que o autismo deve ser compreendido como uma condição permanente, e não como uma doença. Ela também apontou obstáculos à inclusão, como o preconceito, a falta de formação técnica e o descumprimento de leis já existentes.
A capacitação TJMT Inclusivo segue até o fim do dia, com transmissão ao vivo pelo canal do TJMT no YouTube. A programação inclui palestras com especialistas em neurologia, psicologia, fisioterapia, educação e direito, além de depoimentos de ativistas e familiares. O evento também conta com uma exposição de artes plásticas da artista Maria Clara Souza Campos.
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