O ministro Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou, nesta segunda (8) analisar em regime de urgência o recurso de Miro Louco. O fundador do Comando Vermelho (CV) em Mato Grosso recorre contra a pena de 31 anos de prisão pela morte de Alex Sant’Ana, ocorrida em 2015 no bairro Pedra 90, em Cuiabá.
Miro Louco ordenou a morte de Alex após o usuário de drogas ter chamado a facção de “comando gay”.
"A questão em análise não se ajusta à circunstância do art. 13, VIII, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal Federal. Findo o recesso, encaminhe-se ao Relator", despachou o ministro Fachin.
O despacho determina que a reclamação apresentada não se enquadra nas situações que podem ser decididas de forma urgente durante o recesso do STF. Portanto, o processo será encaminhado ao ministro relator, Nunes Marques, após o término do recesso do Supremo, que ocorre de 2 a 31 de julho, para análise e decisão.
Segundo os autos que resultaram na condenação de Miro Louco, ele mandou matar Alex após saber que o usuário de drogas, conhecido como ‘Coringa’, teria feito comentários se referindo ao Comando Vermelho como uma 'facção falida' e 'Comando Gay'.
A execução da ordem ocorreu em dezembro de 2015, após a vítima sair da casa da sogra, onde havia passado dias usando entorpecentes. Alex foi atingido por três disparos, um deles perfurando um pulmão, o que o levou à morte.
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Crítico 09/07/2024
Milagre? Nao chegou ao valor
1 comentários