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Justiça Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 15:11 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 15h:11 - A | A

215 ANOS DE PRISÃO

Justiça mantém “Sandro Louco”, líder do CV, em ala de segurança máxima

Decisão levou em consideração o fato de continuar liderando ações da facção quando estava detido em ala comum

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido da defesa de transferir Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, da ala de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado (PCE) para uma ala comum. Condenado a 215 anos de prisão em regime fechado, Fidelis Neto considerou seu poder de influência no Comando Vermelho (CV), mesmo de dentro da cadeia.

Antes de voltar o pedido à primeira instância, Sandro Louco já havia recorrido até o Supremo Tribunal Federal (STF), após o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ter negado a realocação. Na decisão do STF, em fevereiro de 2025, o ministro Dias Toffoli considerou que, ao contrário do que alegava a defesa, as peças processuais estavam à disposição dos seus advogados.

Neste novo pedido indeferido, a defesa argumentou que o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) não se justifica mais por ele não ter cometido nenhuma nova infração nos últimos cinco meses, além do fato de que a decisão inicial teria sido baseada em presunções e fatos antigos. Já o magistrado acolheu a manifestação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que pediu a manutenção a manutenção do isolamento.

LEIA MAIS: Toffoli mantém Sandro Louco em ala de segurança máxima da PCE

O juiz ressaltou ainda que, de acordo com a Lei de Execução Penal, o apenado pode permanecer no RDD baseado em conclusões de investigações policiais. No caso em específico, além de sua longa ficha criminal que somam mais de 2 séculos de condenações, ficou comprovado que ele, mesmo preso, continuou exercendo papel de liderança no CV.

Em depoimento ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) no início do ano, o próprio Sandro Louco confessou que chegava a faturar de R$ 70 mil a R$ 80 mil por mês no "mercadinho" da PCE. A quantia movimentada entre 2019 e 2013 pode ser superior a R$ 13 milhões, de acordo com as investigações.

LEIA MAIS: "Presidente" do CV, Sandro Louco lucrou mais de R$ 13 milhões com "mercadinhos"

A transferência de Sandro Louco para a raia 8 ocorreu por ordem da 2ª Vara Criminal de Cuiabá no final de janeiro, em um contexto de endurecimento das medidas contra organizações criminosas, especialmente após a sanção da Lei Estadual 12.792/2025, conhecida como “Lei da Tolerância Zero”, pelo governador Mauro Mendes (UB). 

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