O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Chico 2000 (PL) continua afastado do cargo parlamentar. Foi o que decidiu o desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ele negou uma liminar na qual o vereador liberal tentava reverter o afastamento do cargo.
Agora a decisão sobre o retorno de Chico 2000 para a Casa de Leis deve ocorrer em até 30 dias, com o mérito do recurso votado em Plenário pelos desembargares.
A informação é do advogado que lidera a defesa do ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Jussianey Vieira Vasconcelos. A ação está sob sigilo.
“Nós acreditamos que o afastamento é uma medida desproporcional. Para afastar um vereador que ganhou democraticamente, é preciso ter elementos graves, provas robustas pra isso acontecer e no inquérito não tem prova de nada”, comentou.
AFASTAMENTOS
Chico 2000 e o também vereador Sargento Joelson (PSB) foram afastados durante a Operação Perfídia, deflagrada no último dia 29 de abril. A dupla é suspeita de receber propina da empreiteira HB20, responsável pela obra do Contorno Leste, orçada em R$ 125 milhões, em Cuiabá.
A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), autorizou o afastamento dos vereadores, ao apontar que a permanência deles no cargo geraria "risco concreto" de que eles pudessem seguir utilizando a Câmara para praticar "atos ilícitos".
Os dois são investigados por, supostamente, receberem propina de R$ 250 mil para aprovar uma matéria sobre o parcelamento de dívidas tributárias, que supostamente permitiu a empresa receber mais de R$ 4 milhões.
A cadeira de Chico está sendo ocupada pelo segundo suplente, o empresário Rafael Yonekubo (PL). Enquanto na de Joelson, está o primeiro suplente Gustavo Padilha.
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