A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Mendes, autorizou o compartilhamento de provas do inquérito da 'Operação Capistrum' com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em andamento na Câmara Municipal de Cuiabá que investiga a suspeita de contratos irregulares na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A decisão foi publicada nesta segunda-feira (15), no Diário da Justiça. Porém, o inteiro teor não foi disponibilizado porque tramita em segredo de Justiça.
A Operação Capistrum foi deflagrada em outubro de 2021 pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) com foco na suspeita de uma organização criminosa que operava na Secretaria de Saúde de Cuiabá, voltada para contratações irregulares de servidores temporários, que, em sua maioria, teria sido realizada para atender interesses políticos do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
As investigações, lideradas pelo Ministério Público Estadual, por meio do Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária), e a Polícia Civil apontaram crimes de organização criminosa, prevaricação e obstrução da Justiça.
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão, sequestro de bens no valor de R$ 16 milhões, prisão temporária e até afastamento de cargo do prefeito Emanuel Pinheiro, este último revogado pelo Superior Tribunal de Justiça.
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