A juíza Selma Rosane de Arruda negou o pedido de perícia na gravação de interceptação telefônica requerida pela defesa de Reginaldo Aparecido Moreira, acusado de liderar, de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), o atentado em Cuiabá, no ano passado. Reginaldo é membro do Comando Vermelho e seria o número 2 da facção em Cuiabá.
Vários ônibus foram incendiados durante greve dos agentes penitenciários, em 2016. Indignados com a falta de visita dos familiares de do tratamento durante a greve, membros do Comando Vermelho determinaram que outros comparsas realizassem o atentado.
Reginaldo foi o primeiro mentor a ser identificado pelo setor de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP). Ele cumpre pena por homicídio e tráfico de entorpecente.
Além de negar o pedido, na decisão publicada nesta segunda-feira (20), no Diário de Justiça Eletrônico (DJE), a magistrada designa as oitivas das testemunhas e réus relacionados no processo para os dias 16, 24 e 29 de março.
Os presos João Luiz Baranosk, Reginaldo Silva Rios, Carlos Alberto Vieira Teixeira e Reginaldo Aparecido Moreira foram identificados como autores dos atentados e respondem ao processo.
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