O assassino de Fernando Ferreira Cavalcante, 33 anos, foi condenado a 14 anos de reclusão durante julgamento na comarca de Várzea Grande. O crime aconteceu em julho de 2020, quando a vítima teve o rosto desfigurado no quintal de uma residência, no bairro São Matheus.
A vítima foi encontrada morta, com ferimentos profundos no rosto, no quintal de casa, na madrugada de 12 de julho de 2020. O corpo apresentava diversos ferimentos no rosto, em tese, provocados por pedras que foram localizadas próximas à vítima.
O Ministério Público denunciou o investigado com base no inquérito produzido e o Poder Judiciário acolheu a denúncia.
Em fevereiro do ano passado, a equipe do delegado responsável pela investigação, Caio Fernando Albuquerque, prendeu o autor do crime, de 29 anos, que depois teve a prisao convertida em preventiva pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande.
INVESTIGAÇÃO
Em diligências, a equipe da DHPP apurou que momento antes do homicídio, Fernando teve uma discussão banal com o investigado, que foi interrompida por uma testemunha. A testemunha informou à Polícia Civil que após Fernando consumir bebida alcoólica, ele o chamou para ir embora, mas a vítima preferiu ficar na área da casa de um conhecido, porque estava alcoolizado e ia dormir.
Depois, a testemunha se dirigiu a outra casa na vizinhança e, mais tarde, foi informada de que a vítima tinha sido encontrada morta no quintal da residência onde ficou dormindo.
A equipe da DHPP apurou ainda que o investigado pelo homicídio foi visto correndo da casa onde a vítima foi encontrada morta e, depois, não foi mais encontrado no bairro.
Informações coletadas pela equipe da Delegacia de Homicídios apontaram que, na semana em que ocorreu o crime, a vítima e o investigado tiveram outra discussão, que evoluiu para uma tentativa contra a vida de Fernando, com emprego de uma faca grande cozinha, seguida de ameaças.
Diante das evidências, exames periciais e oitivas de testemunhas, o delegado Caio Albuquerque representou pela prisão do investigado, a fim de coletar outras informações fundamentais ao esclarecimento do homicídio qualificado, que foi cometido por motivo fútil, sem possibilidade de defesa da vítima.
O exame de necropsia apontou que a vítima, além de ter o rosto desfigurado em função dos golpes provocados por pedras, também sofreu asfixia decorrente do trauma facial, o que causou sofrimento respiratório, caracterizando a morte por meio cruel.
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