O secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto, publicou, nesta segunda-feira (8), a portaria no Diário Oficial do Estado (DOE) na qual determina a suspensão de empréstimos consignados para os servidores, até outubro.
A determinação se deu por conta da suspensão do contrato com a empresa Consignun, do empresário Willians Mischur, investigado na Operação Sodoma, que administra os empréstimos, até que seja implementado o novo sistema de controle e averbação das consignações.
“Ficam suspensas as averbações de novas consignações facultativas em folha de pagamento no âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso a partir de 08 de agosto de 2016 até a data de 16 de outubro de 2016”, diz trecho do extrato.
No período de interrupção dos consignados, os descontos serão efetuados exclusivamente pela Seges.
Conforme a portaria, não serão processados os descontos referentes às operações com cartão de crédito, débito/saque, coparticipação de plano de saúde, odontológico e despesas hospitalares, relativos a convênios disponibilizados aos servidores para aquisição de bens e serviços, realizados pelos sindicatos e associações, relativos a refinanciamento e portabilidade e demais consignações com valores variáveis.
O documento diz ainda que o prazo de suspensão pode ser estendido caso não haja tempo hábil para implantação do novo sistema.
Na última semana, a Seges abriu um procedimento administrativo para investigar irregularidades nos contratos das empresas Consignun, Webtech - Softwares e Serviços Ltda Epp, Matrix Sat Rastreamento De Veículos Ltda – Me, e Editora De Liz Ltda Me, E.G.P. da Silva ME. Todas são e citadas nas investigações referentes à Operação, como algumas das que pagaram propina para manter seus contratos.
Segundo as investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), em seu depoimento, o empresário Willians Mischur informou que chegou a pagar R$500 mil por mês para que mantivesse seu contrato com o governo. Ele ainda relatou eu chegou a ser intimidado pelo assessoro do ex-governaor, Silvio Corrêa para que efetuasse os repasses, sob a possibilidade de ter sue contrato suspenso se não o fizesse.
Sua empresa que presta serviços na área de empréstimos consignados para servidores públicos teve seu contrato renovado com o atual governo para efetuar o mesmo trabalho.
As investigações referentes a Operação Sodoma dão conta de que o dinheiro pago, em propina, pelo dono da Consgnum, foi utilizado para adquirir um terreno no valor de R$13 milhões, na avenida Beira Rio, em Cuiabá.
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xomano 09/08/2016
Se nao é MEU nao é de ninguém ....né?!
1 comentários