O frentista Gabriel de Paula Parabas Feitosa acionou a Justiça contra o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, exigindo cerca de R$ 822 mil em indenizações e pensão vitalícia após sofrer um grave acidente em janeiro de 2024, que o deixou com sequelas permanentes. Segundo a ação, Pezzin participava de um racha com um Porsche amarelo na Rodovia Helder Cândia quando perdeu o controle e colidiu com o carro de Gabriel, que voltava do trabalho.
O empresário também é conhecido por ter destruído o deck do restaurante Haru, na Praça Popular, no dia 24 de maio após uma discussão que teria sino iniciada no banheiro do estabelecimento.
A batida deixou o VW Fox completamente destruído e Gabriel ficou preso nas ferragens, sendo necessário o resgate do Corpo de Bombeiros. Ele foi levado inconsciente ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde foi diagnosticado com traumatismo craniano, fraturas no fêmur e na bacia, além de hemorragia cerebral. O frentista passou meses internado na UTI entre a vida e a morte. Mesmo após a alta, ficou com sequelas motoras permanentes.
“Após sua alta da UTI, verificou-se que o Requerente evoluiu, porém com grave sequela motora com incapacidade parcial definitiva, conforme relatório do ortopedista Dr Emilio Luiz e outros médicos que acompanharam o quadro clínico do Requerente. Informa ainda, que retornou ao trabalho, mas encontra-se com dificuldades motoras para exercitar com eficiência seu trabalho, tendo sido comprometido pelo acidente causado”, diz outro trecho.
A ação pede indenização de pelo menos R$ 100 mil para ele e a mesma quantia para sua esposa, Daniela Marques da Silva Parabas, que estava grávida quando aconteceu o acidente e precisou deixar o emprego para cuidar de Gabriel. Além disso, ela também sofreu complicações emocionais e precisou passar por parto antecipado.
Outra indenização também no valor de R$ 100 mil por danos estéticos, além de pensão vitalícia proporcional à média salarial de Gabriel, que exercia a função de frentista antes de perder a capacidade de trabalhar integralmente. Para a pensão, a ação pede R$ 2.500 mensais de forma retroativa ou uma única parcela de R$ 500 mil.
Além desses dois atropelamentos com carros de luxo, Pezzin já havia sido preso no âmbito da Operação Hades, do Alagoas, suspeito de integrar uma quadrilha internacional de tráfico de drogas que opera em pelo menos 16 estados do país. José Clovis ainda tem passagens pela polícia por violência doméstica e por quebrar medida protetiva.
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