Alessandra Barroso da Cruz, tia da jovem Emilly Bispo da Cruz, que foi morta a facadas na frente do filho de 4 anos pelo ex-namorado, Antônio Aluízio da Conceição Maciano, lamentou a condenação de 20 anos de reclusão proferida pelo Tribunal do Júri ao suspeito, na tarde desta quinta-feira (10). Ao HNT, a familiar citou a ‘injustiça’ sobre a sentença e garantiu que um recurso será movido para questionar a condenação.
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“Não foi feita a justiça, minha reação é de revolta. Aqui, se você mata alguém, não recebe a punição necessária, estamos todos muito tristes. Estávamos confiantes de que ele iria pegar mais um pouco, a sensação é de raiva e ódio, tudo misturado. O promotor disse que nós podemos recorrer e nós vamos tentar. Caso a gente consiga, vamos conseguir. Se ele pegasse 30 anos eu ainda acharia pouco, mas 20 anos é muito injusto”, disse.
Conforme noticiado anteriormente pela reportagem, familiares e amigos de Emilly estiveram presentes no julgamento do frentista responsável pelo feminicídio. Momentos antes do início da sessão, a avó da vítima, Dalbete Barroso, disse que a expectativa era de uma condenação com “pena máxima” ao acusado.
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Conforme o promotor responsável pela ação, Vinicius Gahyva, a pena é aplicada pelo Poder Judiciário com base no veredito proferido pelos jurados. Agora, caberá ao Ministério Público analisar se há a necessidade de alguma alteração ou viabilidade de ingresso de recurso.
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