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Justiça Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2016, 11:48 - A | A

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Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2016, 11h:48 - A | A

OPERAÇÃO METÁSTASE

Ex-assessora diz que Riva pagava "mensalinho" para Janaína e ex-marido com verba desviada

MAX AGUIAR / GABRIEL SOARES

Ex-assessora do ex-deputado José Geraldo Riva durante 10 anos, Marisol Castro Sodré afirmou que a deputada estadual Janaína Riva e seu ex-marido Carlos Azoia, o "Nino", foram beneficiários do esquema de desvio de dinheiro público investigado na "Operação Metástase". A declaração foi dada durante depoimento à juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

diplomação 2014/Riva/Janaina/despedida/beijo

Ex-assessora diz que Riva usou dinheiro desviado para pagar R$ 4 mil por mês à deputada Janaína e seu ex-marido

Marisol foi presa durante a primeira fase da "Operação Metástase" e se tornou delatora premiada na investigação que resultou na prisão de Riva durante a segunda fase, denominada "Célula Mãe". Ela trabalhou no gabinete do ex-deputado durante cerca de 10 anos, entre 2005 e 2015.

 

Questionada pelos promotores Marcos Bulhões e Samuel Frungillo sobre a anotação "Nino", Marisol afirmou que se trata do pagamento de R$ 4 mil mensais ao ex-marido de Janaína Riva. O pagamento foi feito durante três anos.

 

"Depois que eles separaram, quem passou a receber esse valor foi a Janaína", disse.

 

A ex-assessora de Riva explicou ainda que o pagamento deste 'mensalinho' era feito em espécie, entregue em um envelope nas mãos de "Nino" ou Janaína. A entrega era feita por Maria Helena Caramello ou pela própria Marisol.

 

"Algumas vezes, Maria Helena me entregava um envelope e dizia que era para a Janaina. Eu contava o dinheiro e era sempre o valor de R$ 4 mil", disse Marisol quando questionada pela defesa do ex-deputado José Riva.

 

Marisol ainda afirmou que era feito um controle dos beneficiários do mensalinho. A tarefa cabia à ex-chefe de gabinete de Riva, Maria Helena Caramello, que também é ré no processo.

 

"Maria Helena fazia esse controle manualmente e me passava para digitar a prestação de contas", explicou.

 

A lista foi apreendida pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) na casa de Marisol Sodré, armazenada em um pendrive. Na planilha constava o nome "Nino", referindo-se ao ex-esposo da deputada, e "Nina", em referência à própria deputada.

 

Ainda conforme a ex-assessora, a deputada Janaína Riva também indicava ao seu pai o pagamento de determinadas formaturas, tudo com o dinheiro desviado do esquema.

 

MODO DE OPERAÇÃO

A delatora explicou que os servidores do gabinete do ex-deputado Riva recebiam um memorando informando-os para ir ao banco sacar o dinheiro da verba de suprimento. O pagamento era nominal e o dinheiro sacado deveria ser entregue nas mãos dos chefes de gabinete.

 

"Cada saque era de R$ 4 mil para ser usado na área de serviços e mais R$ 4 mil que deveria ser destinado para compra de material. Eu sacava esse valor e entregava para Maria Helena. Ela fazia os pagamentos que o deputado destinava", relatou.

 

Marisol ainda explicou que Maria Caramelo prestava conta sobre pagamentos de "assistencialismo" para o ex-deputado José Riva.

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Carlos Nunes 26/02/2016

No Brasil atualmente muitos políticos estão por um fio...é só aparecer um delator premiado e dizer "esse pegava propina também", que a casa cai. A gente não sabe mais Quem é Quem. O cara que disse que era o mais honesto do país, foi só abrir a boca, que já apareceu Triplex, Sítio, barco...e um imenso laranjal, o que despertou o interesse do nosso Vigilante da Justiça, o SÉRGIO MORO, que vai ser o melhor candidato a presidente da república na próxima eleição - é o único que pode passar o Brasil a limpo, doa a quem doer. Se for candidato, voto nele.

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