O estudante de Direito Renan Antônio do Nascimento foi condenado a 15 anos de prisão pela morte de Cristian Gleydson Castro Rodrigues. O réu foi submetido a júri popular na quinta-feira (4), em sessão presidida pela juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá. O Conselho de Sentença reconheceu a culpa do rapaz.
Conforme a ação, o homicídio ocorreu em 28 de julho de 2014, no banheiro do terminal de ônibus do bairro CPA 1, por volta das 9h. O réu esfaqueou a vítima por várias vezes e uma das facadas atingiu o coração de Cristian, que morreu logo em seguida. Renan foi preso em flagrante.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Renan havia namorado uma jovem, por cerca de um ano e meio. Uma semana antes do crime, a moça terminou com o acusado, alegando que não aguentava mais o ciúme excessivo do companheiro.
Inconformado com o rompimento, o acusado ligou para a ex, dizendo que não estava bem e marcando encontro com ela o terminal “onde o ex-casal conversou durante alguns minutos e Polyana disse claramente ao réu que não queria a reconciliação, inclusive porque já estava interessada em outra pessoa”, diz trecho da ação.
Ambos se despediram e Renan ficou escondido atrás de uma pilastra, esperando que a ex-namorada se encontrasse a vítima. Após alguns minutos, Cristian apareceu e trocou algumas carícias com a jovem.
O réu esperou uma oportunidade para confrontar a vítima sobre o relacionamento com sua ex. No momento em que o rapaz foi ao banheiro, Renan o seguiu e “foi quando, no interior do sanitário público, o réu desferiu três golpes de faca na vítima”.
Cristian saiu cambaleando do local e logo caiu morto. Renan deixou o banheiro, limpado a faca e dizendo que tinha sido assaltado. Ele passou a fazer várias ligações e foi preso em flagrante pela Polícia Militar. Ele permaneceu preso entre 28 de julho de 2014 e 12 de fevereiro de 2015.
No dia do julgamento, o rapaz confirmou o crime e alegou legitima defesa. Argumento que não foi reconhecido pelo Conselho de Sentença.
“O motivo do crime foi torpe, consistente no inconformismo do réu diante da recusa da sua ex-namorada em reatar o namoro com ele e ver que ela possivelmente estava iniciando um novo relacionamento, no caso, com a vítima”, diz parte da sentença, que também considerou que a vítima não contribuiu para o crime, pois sequer conhecia o réu.
O estudante poderá apelar da decisão em liberdade.
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Lamentavel 09/04/2019
é uma vergonha, o assassinato aconteceu em 2014, cara ficou preso uns dias, hoje que foi terminar e vai ficar mais uns dias na cadeia dnv, isso se ficar pq O ESTUDANTE PODE APELAR DA DECISÃO EM LIBERDADE ??????? então nao foi decisão nenhuma porra que vergonha
1 comentários