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Justiça Terça-feira, 14 de Junho de 2022, 10:16 - A | A

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Terça-feira, 14 de Junho de 2022, 10h:16 - A | A

PAD ENCERRADO

Estado demite agentes da Sefaz que recebiam propina em Mato Grosso

Investigação apontou esquema de cobrança para abater dívida de empresa privada

RAFAEL COSTA
Da Redação

O governo do Estado demitiu três agentes de tributos após a comprovação em um processo administrativo disciplinar de que todos receberam dinheiro da empresa Caramuru Alimentos S/A para favorecê-la com redução de dívida de R$ 65 milhões para R$ 315 mil.

Os atos de demissão foram publicados nesta terça-feira (14), no Diário Oficial do Estado.

Todos foram alvos da 'Operação Zaqueus', deflagrada em 2017 pela Polícia Civil, para investigar a suspeita de prática de crimes por agentes de tributos.

Para reduzir a dívida da Caramuru, cada um dos agentes teria recebido propina de até R$ 1,8 milhão.

André Neves Fantoni, um dos agentes, é tido pelo Ministério Público como líder do esquema. Por isso, responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude processual, coação no curso do processo, estelionato e associação criminosa.

Já Alfredo Menezes de Mattos Júnior e Farley Coelho Moutinho respondem pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude processual.

O esquema veio à tona após o advogado Themystocles Ney de Azevedo de Figueiredo firmar uma colaboração premiada com o Judiciário.

Na Defaz, o advogado afirmou ter tido medo de ver seu nome envolvido numa investigação após conhecer, por meio da imprensa, outra denúncia envolvendo a Caramuru Alimentos S/A, na campanha eleitoral de 2016.

O empresário Walter de Souza Júnior, representante da Caramuru, responde por corrupção passiva, fraude processual, estelionato e lavagem de dinheiro.

Themystocles Figueiredo, colaborador da Justiça, responde por lavagem de dinheiro. A ação penal está em segredo de Justiça e caminha para sentença.

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