A defesa do cabo da Polícia Militar Gerson Côrrea, rebate as palvras do promotor Alan do Ó, que afirma que o policial é "contador de histórias", e o compara ao personagem do filme Forrest Gump. Para os advogados Neyman Monteiro e Eurolino Reis, é o representante do Ministério Público que está mudando os posicionamentos em relação a ação e o relaciona com o boneco Pinóquio.
A manifestação da defesa foi divulgada por meio de nota, após o promotor requerer a prisão do militar por ele ter descumprido a medida cautelar de recolhimento noturno.
Para os advogados, a prisão é desnecessária uma vez que o cliente esclareceu todos os fatos e a instrução processual já foi encerrada, de forma que sua detenção em regime semiaberto não prejudica a tramitação do processo.
A defesa afirma que, anteriormente, do Ó considerava o depoimento de Gerson como de grande valia para a investigação e que ele poderia receber perdão judicial, porém quando o réu apontou falhar de colegas do MPE, o promotor mudou de visão e quer "punir" o acusado.
"Por fim, a defesa do Cabo Gerson, utilizando dos mesmos 'trocadilhos' do digno promotor de Justiça, afirma que a Grampolândia é real e o cabo Gerson não é um contador de histórias; e mais, não irá se admitir, que assim como “Gepeto” criou seu boneco vulgarmente conhecido na literatura infantil, como Pinóquio o digno promotor também mudou sua versão após o segundo interrogatório quando o cabo ao utilizar documentos e provou algumas irregularidades de dois promotores do Gaeco mudou sua versão quando Gerson no primeiro interrogatório merecia perdão judicial mudou de ideia, quem então Gepeto criou?", diz trecho da nota.
Confira a nota na íntegra
Diante da manifestação do MPE, quanto a prisão do Cabo Gerson, a sua defesa esclarece que:
Causa espécie a manifestação do digno promotor que, como é de conhecimento de todos os meios de comunicação, após o primeiro depoimento do Cabo Gerson, afirmou que o mesmo colaborou e disse a verdade, desvendando o “esquema dos grampos”, e agora, só porque o cabo trouxe mais detalhes do ocorrido, resolve "virar sua espada de Dâmo” para o Cabo Gerson;
Reitera que a prisão é desnecessária, porquanto (a) o cabo se apresentou e esclareceu os fato e (b) a instrução processual já acabou, razão pela qual os motivos para um decreto preventivo estão ausentes já que todas as provas foram colhidas e o feito irá concluso para sentença no mês vindouro;
Por fim, a defesa do Cabo Gerson, utilizando dos mesmos “trocadilhos” do digno promotor de Justiça, afirma que a Grampolândia é real e o cabo Gerson não é um contador de histórias; e mais, não irá se admitir, que assim como “Gepeto” criou seu boneco vulgarmente conhecido na literatura infantil, como Pinóquio o digno promotor também mudou sua versão após o segundo interrogatório quando o cabo ao utilizar documentos e provou algumas irregularidades de dois promotores do Gaeco mudou sua versão quando Gerson no primeiro interrogatório merecia perdão judicial mudou de ideia, quem então Gepeto criou?
Reiteramos que a verdade está posta nos autos e a sociedade sabe bem quem é o “dono da grampolândia” e seus “discípulos”. Ministério Público fez parecer, mas quem decide são os julgadores a defesa aguarda o deslinde final dos autos.
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