Defensor Público-Geral do Estado, André Luiz Prieto, rebateu acusações de que é responsável por ato de improbidade administrativa. Prieto afirmou que não causou danos para os cofres públicos.
“Seria julgado por improbidade administrativa se tivesse roubado, mas eu não roubei”, informou defensor por meio de assessoria.
Quanto as ações contra ele movidas pelo Ministério Público do Estado (MPE), Prieto mesmo afirma que não recebeu nenhum comunicado oficial, o que está sabendo é mesmo só o que saiu na internet.
Quando perguntado se ele causou prejuízo ao erário, Prieto argumenta que não foi ato lesivo que ocorreu, mas falta de planejamento orçamentário para o ano de 2011, que é o mesmo do ano passado.
O defensor ainda acrescentou que ao final das investigações, ele pretende entrar com ações criminal e cível contra os promotores que levantaram a suspeita.
VERSÃO MPE
O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com ações civis públicas contra o defensor público-geral do Estado sob acusação por ato de improbidade administrativa.
De acordo os promotores que assinaram a ação, a medida se fez necessária em função de o defensor não ter acatado uma notificação recomendatória expedida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). No documento, a instituição solicitou a Prieto que revogasse o ato que determinou a retirada de defensores de diversas comarcas do Estado.
Na ação, o MPE requereu a alteração dos atos de nomeação dos defensores de Apiacás, Arenápolis, Feliz Natal, Itaúba, Marcelândia, Matupah, Nova Monte Verde, Nortelândia, Terra Nova do Norte e Vera.
A ações foram propostas pelos promotores Ana Carolina Alves Fernandes Ferraz, Augusto Lopes Santos, Daniel Balan Zappia, Daniele Crema da Rocha, Dannilo Preti Vieira, Fábio Paulo da Costa Latorraca, Henrique de Carvalho Pugliesi, Thiago Scarpellini Vieira e Washington Eduardo Borrére.
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