A adolescente de 15 anos que matou Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, foi transferida para uma unidade socioeducativa masculina, Complexo Pomeri, no bairro Carumbé, em Cuiabá. O deslocamento ocorreu na segunda-feira (3) e a infratora ficará isolada dos meninos.
Além dela, outras três adolescentes foram transferidas à unidade masculina. Elas estavam internadas no Centro de Ressocialização Menina Moça, também no Carumbé, isoladas em um quarto com banheiro.
Entretanto, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ingressou com uma Ação Civil Pública questionando as condições do atual Centro Socioeducativo Feminino. De acordo com o órgão ministerial, não há banheiro nos quartos, sendo o mesmo de uso coletivo.
Diante da manifestação, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) transferiu as adolescentes. Entretanto, após 12 horas, as infratoras retornaram à unidade feminina.
Segundo a Sesp, a unidade feminina foi construída em 2020 para ser uma unidade administrativa e foi adaptado para unidade de internação. A assessoria de imprensa da pasta explicou que a direção do Sistema Socioeducativo está tratando com o MPMT e o Poder Judiciário sobre a melhor forma de resolver a situação ou com a efetivação da transferência ou reforma do atual prédio do Case.
Justiça nega habeas corpus
No último 28 de abril, o pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concluiu o julgamento do pedido de liberdade da adolescente. Os desembargadores Juvenal Pereira da Silva e Gilberto Giraldelli votaram contra o habeas corpus. Já o desembargador Rondon Bassil Dower Filho foi a único a votar a favor do recurso.
No dia 17 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) também negou o pedido de habeas corpus. Em seu voto, o ministro Edson Fachin relembrou que a defesa teve o pedido de habeas corpus negado em outras instâncias.
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Entenda o caso
Isabele Guimarães foi assassinada na noite do dia 12 de julho de 2020 no banheiro do quarto da amiga, no condomínio de luxo Alphaville, responsabilizada pelo crime. A arma foi levada à residência pelo namorado da atiradora e estaria sob responsabilidade do empresário pai da menor.
O caso mobilizou Cuiabá e gerou diversas manifestações pedindo justiça por Isabele. Desde a noite do crime, no entanto, a família sustenta que o disparo teria sido acidental e busca a liberdade da adolescente. Segundo a versão da atiradora, a arma teria escorregado da sua mão.
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Maria 06/05/2021
Vão encontrar uma forma de levar ela p cumprir prisão domiciliar. Qual o problema dela usar banheiro coletivo? Bandida é bandida! Chega de mimimi com essa psicopata!!!!
paulo roberto 05/05/2021
Estão querendo achar um jeito de liberar essa psicopata......
2 comentários