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Cidades Domingo, 26 de Junho de 2016, 08:08 - A | A

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Domingo, 26 de Junho de 2016, 08h:08 - A | A

ABUSO INFANTIL

“Ele pediu pra minha filha plantar bananeira e aproveitou para apalpá-la"

MAX AGUIAR

“Ele pediu pra minha filha plantar bananeira e aproveitou para apalpar as partes íntimas dela. Ele a abraçou e, segurando ela pelas pernas, passava mãos em seus seios e por último ainda se esfregou nela”. Esse é o relato da mãe de uma criança de 10 anos que foi abusada sexualmente dentro de um condomínio em Cuiabá.

 

Reprodução

condominio

Ataque aconteceu no Condomínio Rio São Lourenço, no Imperial, em Cuiabá

O ato ocorreu no domingo (19), enquanto a criança passava o fim de semana na casa do pai, que reside no Condomínio Rio São Lourenço, no bairro Jardim Imperial. O que mais chama atenção nesse caso, que infelizmente é rotineiro nos cadernos policiais de todo o país, é que o autor do crime é um vigilante do local.

 

“É inadmissível. Você paga caro para morar em um local, para ter ao menos o mínimo de segurança e quem é responsável por esse serviço quebra a confiança e abusa de uma criança”, desabafou a mãe da criança, que preferiu não se identificar.

 

Segundo o que relata o boletim de ocorrência desse caso, a menina J.E. estava brincando no playground do condomínio junto com outra criança, plantando bananeira (brincando de ficar de cabeça pra baixo), quando o vigilante do local pediu que elas parassem porque estavam sujando a parede.

 

As crianças obedeceram a ordem do homem e fora beber água na cozinha do salão de festa. O vigilante seguiu as crianças. Lá, o vigilante pediu para a amiguinha da vítima sair. A pequena J.E. ficou sozinha no local e o homem teria falado: “Agora você pode plantar bananeira”.

 

A menina teria se negado, porque o espaço era pequeno. Nisso ele insistiu. “Não é não. Aqui você consegue. Faz pra eu ver”. Inocentemente, a criança ficou de cabeça para baixo novamente e nesse momento o ato libidinoso aconteceu.

 

O vigilante só parou de apalpar e se esfregar na menina quando ela começou a chorar, porque não conseguia mais ficar na posição. Rapidamente a menina foi até a casa da tia e, depois de muito choro, contou o que havia acontecido.

 

“Ela contou que o homem passou a mão nela. A tia dela ia saindo de casa para pedir que algum guarda ajudasse e nesse momento o autor do crime passou de moto. Antes que alguém contasse o caso ele já desceu da moto se explicando, dizendo que não era nada do que eles estavam falando”, contou a mãe da vítima.

 

O diretor da segurança do local foi acionado e levou o homem para a guarita. Dele foi tirado o uniforme, o crachá e a arma. A Polícia Militar foi acionada e levou o homem para o Cisc Planalto, onde foi lavrado o boletim de ocorrência do caso.

 

Na delegacia, o diretor da segurança comentou que era o primeiro dia dele no condomínio. Devido ao ato, ele ficou preso até a segunda-feira, quando passou por audiência de custódia e foi decretada a prisão preventiva.

 

AMEAÇA

Alan Cosme/HiperNoticias

policia militar

Polícia Militar fez a condução do suspeito em flagrante até a Delegacia do Planalto

Durante a prisão do vigilante, que está sendo processado e investigado, a esposa dele mandou uma mensagem desaforada ao chefe da segurança do condomínio.

 

“A esposa dele mandou um áudio o ameaçando, falando que a família iria ter uma perda muito grande. Foi apresentado o áudio para o juiz. Conversei com a promotora e o juiz manteve a prisão, para evitar coação à testemunha e à própria vítima”, disse a mãe da criança.

 

Após a prisão do homem, a menina tem demonstrado um certo medo de ficar sozinha e prefere não tocar no assunto. “Ela já retornou à vida normal, estudando e fazendo tarefas, mas ela não gosta de tocar no assunto. Sempre que fala, ela entristece e fica mal. Parece estar bastante assustada com o caso”, disse.

 

A mãe também contou que a menina perguntou onde o “homem” estava. “Ela me perguntou onde o homem estava, eu disse que estava preso, ela novamente questiona se ele não ia sair de lá e voltar. É um caso que nos deixa muito tristes. Para o bem dela, até evitamos falar no caso”, completou a mulher.

 

O caso ainda não chegou ao comando da Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). “Não me intimaram até agora. Estou achando estranho essa situação, mas vou aguardar o procedimento. Ficamos muito tristes, porque a gente paga por segurança e onde a gente menos pensa que vai acontecer alguma coisa, aí que acontece”, finalizou.

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